VIDA URBANA
Atuação de voluntários ajuda a manter instituições filantrópicas
Ação de voluntários levam atendimento e cuidados de saúde para pessoas doentes em diversas instiuições filantrópicas do Estado.
Publicado em 31/01/2014 às 6:00 | Atualizado em 20/06/2023 às 11:58
Hoje é comemorado o Dia Mundial da Solidariedade. A data tem como objetivo divulgar e fortalecer os ideais de doação voluntária ao próximo entre as nações, povos e indivíduos. E é esse sentimento que move diversas instituições filantrópicas da Paraíba, como a Casa da Criança com Câncer e o Hospital Padre Zé, que, diariamente, ajudam a provar que o amor também é parte fundamental da cura.
A dona de casa Silvânia do Nascimento é moradora do município de Solânea e de segunda a sexta-feira fica em João Pessoa na casa da Criança com Câncer para poder realizar o tratamento do filho Arthur, de sete anos. Ela faz parte do universo de milhares de paraibanos que, diariamente, dependem de diversas pessoas que voluntariamente doam um pouco do seu tempo para cuidar do próximo.
A Casa da Criança com Câncer ajuda hoje 132 pessoas, com 10 funcionários fixos e 45 voluntários, que colaboram com a continuidade do trabalho da instituição que, há mais 16 anos, ajuda crianças de toda a Paraíba. O sentimento de quem é acolhido pela instituição é de apoio e amor.
“Eu não sei o que seria de nós sem esse apoio. Estou aqui nessa luta há três anos já e não tenho ninguém aqui. Eu me sinto super feliz por poder contar com a Casa”, comentou Silvânia.
Além da Casa da Criança com Câncer, a capital possui diversos órgãos que têm como um dos seus objetivos dar apoio a pessoas que possuem alguma necessidade. Outro grande exemplo de instituição filantrópica na capital é o Hospital Padre Zé. Sem fins lucrativos, o hospital tem como o seu carro-chefe a solidariedade.
No quadro de voluntários, a instituição conta hoje com 144 pessoas que, ao menos uma vez por semana, se dirigem ao hospital para prestar algum serviço, nas mais diversas áreas.
Uma dessas pessoas é o aposentado Antônio de Pádua Barbalho. Todas as quintas-feiras ele vai ao hospital para conversar e dar apoio aos pacientes. “Eu queria poder fazer mais, porque eu saio daqui renovado, a felicidade de ver as pessoas, de ver o objetivo da instituição podendo fazer parte é o que me move a querer sempre continuar fazendo minha parte”, afirmou.
Além de apoio emocional, muitos doam suas aptidões uma vez por semana para ajudar aos que precisam. É o caso do enfermeiro Lúcio Ferreira. Ele é voluntário no hospital há apenas três meses, mas, para ele, a experiência até então adquirida equivale a uma vida toda. “Eu aprendo muito e saio daqui engrandecido, pois quando você percebe que você é útil, que os pacientes confiam em você, você se sente bem. É muito gratificante”, explicou.
E os pacientes sentem que o amor é capaz de mudar a vida de muitas pessoas. Vanda Cavalcante é dona de casa e está acompanhando seu pai de 92 anos há quase dois meses no Hospital Padre Zé. Para ela, sentir o cuidado de pessoas que gratuitamente dispõem de tempo para ajudar é indescritível. “Eu tenho certeza que o trabalho das pessoas daqui muda a vida das pessoas. Não é só remédio que cura, o amor também ajuda a curar”, finalizou.
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