POLÍTICA
MP da Paraíba adere a força-tarefa para investigar denúncias contra médium João de Deus
Vítimas podem procurar a Promotoria mais próxima para apresentar denúncia.
Publicado em 13/12/2018 às 12:44 | Atualizado em 13/12/2018 às 18:12
O Ministério Público da Paraíba aderiu à força-tarefa deflagrada pelo Ministério Público de Goiás, que investiga denúncias de crimes sexuais supostamente praticados pelo medium João de Deus. O Centro de Apoio às Promotorias de Justiça Criminais (CAOCrim) disponibilizou o e-mail [email protected] para denúncias. Possíveis vítimas também podem procurar a Promotoria mais próxima de sua residência, que encaminhará ao CAOCrim.
O promotor de Justiça coordenador do CAOCrim do MPPB, Lúcio Mendes, disse que, até o momento, nenhum caso de possível vítima na Paraíba chegou a seu conhecimento. “Os CAO Criminais estão com a função de encaminhar dados de eventuais vítimas nos Estados para a força-tarefa que está atuando em Goiás ou eventualmente, em apoio a essa força-tarefa, como complemento, colher os depoimentos e encaminhar para que o grupo responsável pela investigação avalie”, explicou.
Até a última terça-feira (11), o Ministério Público de Goiás havia realizado 206 atendimentos a mulheres que se apresentaram como vítimas de João de Deus. Duas delas são do exterior (Estados Unidos e Suíça). A maioria fez contato (156 até dos 206) por meio do canal criado exclusivamente para essa finalidade, o e-mail [email protected].
As vítimas se identificaram como sendo de Goiás, Distrito Federal, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Rio de Janeiro, Pernambuco, Espírito Santo, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul.
João de Deus
O MP de Goiás pediu, no fim da tarde desta quarta-feira (12), a prisão preventiva do médium João de Deus, suspeito de praticar abusos sexuais em mulheres durante tratamentos espirituais, em Abadiânia, na região central de Goiás. Pedido ainda precisa ser aceito pela Justiça.
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