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VIDA URBANA

PM que matou jovem em pizzaria de João Pessoa achou que vítima era assaltante

Segundo advogado, policial julgou como suspeita a movimentação dos jovens.

Publicado em 13/12/2018 às 13:47 | Atualizado em 13/12/2018 às 18:12


                                        
                                            PM que matou jovem em pizzaria de João Pessoa achou que vítima era assaltante

				
					PM que matou jovem em pizzaria de João Pessoa achou que vítima era assaltante
Além do jovem que morreu, um outro foi baleado e está internado em estado grave (Foto: Felícia Arbex/TV Cabo Branco).

O soldado da Polícia Militar que matou um jovem e feriu outro em uma pizzaria de João Pessoa, na noite de quarta-feira (12), achava que iria acontecer um assalto.A informação foi dada pelo advogado Luiz Pererira, que representa o soldado Fernando Vieira da Costa

Segundo informações repassadas pela Polícia Militar, sete pessoas haviam ido comemorar o aniversário de um chefe do trabalho na pizzaria. Por ser um grupo grande, uma parte foi em um carro de aplicativo e outros dois participantes de motocicleta. Quando o carro chegou na frente do estabelecimento, os outros dois que estavam na moto aguardando se dirigiram para próximo do carro. Nesse momento, o policial militar começou a atirar contra a dupla.

De acordo com o relato do soldado ao advogado, ele julgou suspeita a chegada de dois homens na motocicleta e em seguida a abordagem a um carro que parou em frente a pizzaria. Na versão das testemunhas, a dupla chegou em uma motocicleta para uma confraternização no local e se dirigiu ao carro porque o restante dos amigos estava no veículo.

“O policial avistou os dois rapazes na motocicleta, passou a acompanhar a movimentação e entendeu que a aproximação deles ao carro se tratava de um assalto. Ele contou que deu voz, porém os homens não atenderam, até porque acredito que pensaram até que não era com eles. Foi então que policial sacou a arma e atirou”, explicou o advogado Luiz Pereira ao portal G1.

A defesa explica que Fernando Vieira da Costa percebeu que não se tratava de um assalto logo após os tiros e se arrependeu. Pediu que o seu irmão, que é funcionário da pizzaria, acionasse o Samu e ele mesmo ligou para a Polícia Militar. “Ele contou que não ficou no local porque teve medo de um sentimento revolta por parte dos amigos das vítimas e acreditou que poderia ser linchado. Para evitar uma tragédia ainda maior, decidiu ir embora”, comentou o advogado de defesa.

O comandante do Batalhão de Choque da Polícia Militar, onde o soldado Fernando Vieira é lotado, capitão Guilherme Herculano, explicou que um procedimento administrativo foi aberto pela corregedoria da corporação, em paralelo ao inquérito policial investigado pela Polícia Civil.

Conforme a Polícia Militar, o soldado Fernando Vieira da Costa se apresentou na Central de Polícia no final da manhã desta quinta-feira (13) para prestar depoimento.

'Ato de defesa'

O advogado do policial disse que a linha para defender Fernando é de que ele agiu em legítima defesa. “Na sua fé de estar ocorrendo o crime, não se tratava de um delito, a sua ação teria sido para repelir uma agressão”, comentou o advogado Luiz Pereira. Ainda de acordo com o advogado, foram dados poucos disparos, somente o necessário para repelir o suposto risco.

“O rapaz que morreu no local só foi atingido por um tiro. Foram três tiros disparados pelo policial, apenas para neutralizar o que na cabeça dele era uma ameaça”, comentou.

Duas pessoas foram atingidos pelos tiros disparados pelo soldado do Choque. Os dois foram levados para o Hospital de Emergência e Trauma da capital.O homem que estava como passageiro da moto, Fausto Targino de Moura Júnior, de 25 anos, não resistiu e morreu na unidade de saúde. A outra vítima é o motorista do carro de aplicativo. Ele tem 22 anos e continua internado com um quadro grave clínico grave.

Imagem

Jhonathan Oliveira

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