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VIDA URBANA

Conselho vai mapear criminalidade em CG

Objetivo do conselho é obter reduções nos índices de violência já no prazo de um ano;  dados estatísticos serão monitorados.  

Publicado em 29/01/2014 às 6:00 | Atualizado em 20/06/2023 às 11:58

O Conselho Municipal de Segurança de Campina Grande começou a funcionar ontem com a realização da primeira reunião entre os representantes das 35 entidades que compõem o novo órgão. O vice-prefeito Ronaldo Cunha Lima Filho, presidente do conselho, anunciou que vai monitorar os índices de violência e integrar os dados estatísticos das polícias federal, civil e militar para mapear os focos de criminalidade e direcionar as políticas públicas de combate à insegurança na cidade.

O objetivo do conselho é obter reduções nos índices de violência já no prazo de um ano. “Nossa meta é que em um ano nós possamos apresentar uma redução significativa desses índices de modo que a gente possa ver o resultado do que foi trabalhado, onde pode ser melhorado e planejar as políticas preventivas no âmbito da cultura, do lazer e dos esportes e da educação”, adiantou Ronaldo Filho. O encontro aconteceu no auditório da Vila do Artesão, no bairro do São José.

A primeira medida será integrar os bancos de dados das instituições públicas de segurança que atuam na cidade, visando a definição de prioridades e o planejamento das estratégias de combate à criminalidade. “A primeira ação é identificar os maiores problemas e os focos de problemas em Campina. A gente já sabe que os crimes patrimoniais são os que mais aflingem a cidade, então vamos detectar geograficamente a ocorrência deles e apontar as soluções junto com as forças policiais”, disse Ronaldo Filho.

A meta é criar um banco de dados que possibilite a troca de informações entre as forças de segurança e à sociedade civil organizada. “O monitoramento das estatísticas é fundamental e nós temos de pegar uma base de dados a partir da base da Polícia Militar e da Polícia Civil. O conselho será um marco, pois a partir de agora esses dados serão apresentados ao conselho e à sociedade porque vamos primar pela transparência.

Queremos mobilizar a sociedade”, disse o Ronaldo Filho.

O delegado regional da Polícia Civil em Campina Grande, Marco Paulo Vilela, defendeu a troca de informações para contribuir para as investigações. “Vamos solicitar o maior número possível de informação desses órgãos que aqui estarão representados para que a Polícia Civil, que é investigativa, tenha um maior banco de dados, que se em algum momento for preciso fazer essa consulta de maneira mais rápida”, afirmou. O delegado da Polícia Federal Bruno Rodrigues garantiu que também vai contribuir com dados na articulação entre os órgãos de segurança.

Os dados também serão usados para direcionar as políticas preventivas da prefeitura, por exemplo indicando onde é preciso melhorar a iluminação pública, instalar câmeras de vigilância ou ainda intensificar ações preventivas. “Ampliando e construindo novos espaços de lazer e de prática esportiva, sobretudo com a instalação de novas praças nas comunidades mais carentes”, disse Ronaldo. Entre as entidades participantes do conselho estão a Câmara Municipal, a Secretaria de Segurança e Defesa Social do Estado (Seds), a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), a Associação Comercial e Empresarial de Campina Grande (ACCG), Ministério Público (MP) e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

Por conta da necessidade de medidas eficazes e do reduzido contingente policial no Estado, o Conselho antecipou-se e aprovou moção, a ser encaminhada ao governador, solicitando a nomeação dos concursados da Polícia Civil, parte deles já devidamente treinada em curso de formação. A urgência na contratação desses servidores justifica-se, ainda, em razão do prazo de validade do concurso, que se expira em junho próximo.

A próxima reunião do conselho será no dia 1º de fevereiro.

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Jornal da Paraíba

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