ECONOMIA
Juros do Minha Casa podem cair para 7,16%
Redução da taxa de juros irá beneficiar trabalhadores que utilizam os recursos do FGTS na compra de imóvel para faixa de renda entre R$ 3.101 a R$ 5.400.
Publicado em 26/09/2012 às 6:00
O Ministério das Cidades vai propor amanhã ao Conselho Curador do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) a redução da taxa de juros da linha para 7,16% ao ano do programa Minha Casa, Minha Vida para trabalhadores que utilizam os recursos na compra de imóvel para a faixa de renda que ganha de R$ 3.101 a R$ 5.400.
Atualmente a taxa de juros é de 8,16% ao ano.
O governo federal prepara mudanças para expandir o foco do programa Minha Casa, Minha Vida, cujo limite de financiamento habitacional nas capitais chega a R$ 170 mil e pouco atende a classe média devido ao aumento nos preços dos imóveis.
Segundo o presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Hereda, a proposta é reduzir os juros e aumentar os limites de renda familiar que podem acessar o programa e os valores financiados.
Hoje, só famílias com renda de até R$ 5.400 mensais se enquadram no programa, que utiliza recursos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) e tem juros máximos de 8,16% ao ano.
Hereda não disse qual a taxa será dada para as famílias com renda entre R$ 1.600 e R$ 3.100 (faixa 2), que hoje têm juros de 6% ao ano.
Para as famílias com renda de até R$ 1.600, o governo compra o imóvel e subsidia até 95% do valor.
O governo, através do Ministério das Cidades, está propondo reajuste tanto nos juros quanto nos limites. Recentemente tivemos alteração nos valores do Minha Casa, Minha Vida na faixa 1 [renda até R$ 1.600]. É natural que a faixa 2 e 3 tenham também reajuste.
Na última sexta-feira, a Caixa anunciou uma injeção de R$ 13 bilhões do governo, sendo que R$ 3 bilhões serão destinados ao financiamento de material de construção, dentre outros, para clientes ligados ao Minha Casa, Minha Vida.
O programa Minha Casa, Minha Vida, do governo federal, facilita a aquisição de residências por famílias de três estratos de renda: aquelas com renda familiar (bruta) de até R$ 1.600; com renda entre R$ 1.601 e R$ 3.100 e as que ganham entre R$ 3.101 e R$ 5.000.
O financiamento é feito pelo FAR (Fundo de Arrendamento Residencial), em parceria com órgãos estaduais e municipais.
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