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VIDA URBANA

Dores da chikungunya podem durar até três anos, alerta médico

Por sua vez, cidadão denuncia que em muitas cidades não existe sequer um analgésico para aliviar os sintomas da febre.

Publicado em 30/05/2016 às 15:38

As fortes dores causadas pela chikungunya, principalmente nas articulações, podem afetar por até três anos quem contraiu a doença, alertou nesta segunda-feira (30) o médico Felipe Gurgel ao ser entrevistado pelo Bom Dia, Paraíba, da TV Cabo Branco. Clínico geral em João Pessoa, ele explicou que passada a fase mais aguda da febre os sintomas tendem a reaparecer periodicamente, embora com menor intensidade.

Durante a entrevista, o médico explicou também que, diferentemente do que ocorre com a chikungunya, nas pessoas infectados pelo vírus zika (outro mal que se alastra a partir do contato humano com o Aedes aegypti, o mosquito transmissor da dengue) são bem mais leves os sintomas (dor de cabeça, febre baixa, dores leves nas articulações, manchas vermelhas na pele, coceira e vermelhidão nos olhos, entre outros).
Ambas as doenças podem ser tratadas com analgésicos (desde que não contenham o ASS, o ácido acetilsalicílico, que pode causar hemorragia). Eventualmente, é preciso tomar algum antiinflamatório (mais empregado contra a chikungunya). Mas os pacientes só devem tomar esse ou aquele remédio se prescrito por um médico, devendo evitar a todo custo e a qualquer momento a automedicação, que pode muito bem agravar ou criar outros problemas de saúde, em vez de resolvê-los.

Durante o programa, reportagem da emissora de tevê mostrou que a chikungunya adoeceu praticamente todos os moradores de uma rua em Jaguaribe, na Capital, onde a febre se propagou na última semana de forma alarmante, conforme informou desde a sexta-feira (27) o corredor de seguros Newton César, morador de João Pessoa. Naquele dia, em contato com este portal, ele disse que na quinta (26) a chikungunya estava presente em quase todas as residências da Avenida 1º de Maio.

“A peste chegou com força em João Pessoa. Além de atingir quase todo mundo em Jaguaribe, mais ainda na 1º de Maio, ontem a UPA Oceania (Manaíra) estava lotada de gente com chikungunya”, relatou Newton, que trabalha junto a profissionais de saúde em todo o Estado e há meses vem advertindo as autoridades para a expansão da mais dolorida das ‘variantes’ da dengue, principalmente no interior.

“A Paraíba chora lágrimas de sangue com o alastramento da chikungunya. O povo mais pobre está nas portas das Upas, hospitais e PSFs. Mas a população está sofrendo com o abandono e desrespeito das autoridades. Existem cidades que não têm um analgésico sequer para aliviar a dor de quem contraiu a febre”, denuncia, acrescentando que não vê qualquer ação efetiva do poder público para a prevenção ou combate à dengue, zika e chikungunya.

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Jornal da Paraíba

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