Estádio do Maracanã é alemão

A Alemanha chegou ontem à noite ao Rio de Janeiro. Para os alemães, há um misto de tensão pela importância do duelo contra a França, amanhã, com ansiedade de conhecer o que a metrópole tem a oferecer. Manuel Neuer, Bastian Schweinsteiger e companhia têm aproveitado muito bem Santa Cruz Cabrália, na Bahia. Na pequena vila de Santo André, os jogadores costumam ter uma tarde de folga após os jogos e são vistos com frequência na praia anexa à concentração do Campo Bahia.

Não haverá tamanha mordomia no Rio - o período de três noites e dois dias estará basicamente voltado para a logística da partida das quartas de final. Ainda assim, o goleiro sonha em ao menos ter alguma história para contar. Ele aceita que seja no lendário Maracanã, estádio palco da final e também do clássico contra os franceses.

“Estamos muito ansiosos para jogar lá. Estamos querendo ver Copacabana, nem que seja da janela do avião”, brincou Neuer.

Pode-se dizer que a Alemanha também não pratica o mais invejado futebol do Mundial. As críticas se multiplicaram desde a última segunda-feira, quando a seleção de Joachim Löw penou para derrotar a Argélia, por 2 a 1, na prorrogação.

“Sempre haverá críticas se não jogarmos bem. Mas gostaria de lembrar que avançamos. Poderíamos estar indo para casa, mas vamos jogar contra a França. Isso não é um problema para nós. Nem tudo foi perfeito, mas merecemos ganhar mais que nossos adversários”, avaliou o atacante Schürrle.

Último Treino
Autor do primeiro gol nas oitavas de final, Shürrle deve formar um ataque com Mesut Özil e Thomas Müller. O camisa 13, por sinal, foi ausência no treino fechado de ontem na Bahia por conta de uma febre, mas não preocupa. O zagueiro Mats Hummels, desfalque contra a Argélia pelo mesmo motivo, é outro que deverá ter condições de jogo diante da França.

Shkodran Mustafi, confirmado fora do Mundial depois de lesionar a coxa esquerda, seguirá com o elenco até a Alemanha se despedir.