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VIDA URBANA

Projeto quer fazer suplementação alimentar para 2,4 mil crianças com necessidades especiais

Estudos demonstraram que suplementação ajuda desenvolvimento de crianças com deficiências.

Publicado em 25/12/2018 às 7:00 | Atualizado em 25/12/2018 às 13:37


                                        
                                            Projeto quer fazer suplementação alimentar para 2,4 mil crianças com necessidades especiais
Papel Marche, Campina Grande

				
					Projeto quer fazer suplementação alimentar para 2,4 mil crianças com necessidades especiais
Papel Marche, Campina Grande. Papel Marche, Campina Grande

Quase 400 crianças paraibanas com necessidades especiais vão receber suplementação alimentar para combater a anemia. São crianças com grandes insucessos escolares e algumas deficiências já diagnosticadas. Estudos pelo mostram que a suplementação para equilibrar a falta de alguns nutrientes pode ajudar no desenvolvimento dessas crianças. A expectativa é de que o trabalho chegue a outras 2 mil crianças até o fim de março.

O primeiro grupo de crianças que vai passar pelo processo é atendido pela organização paraibana Instituto Papel Marche, que funciona em Campina Grande. As 50 primeiras já passaram pelos exames de avaliação e estão recebendo a suplementação e as outras 346 vão passar pelo processo no mês de janeiro.

A suplementação é feita com um composto lácteo produzido pelo Instituto de Assistência das Américas, que também desenvolveu a metodologia que tem sido aplicada em várias cidades brasileiras. O composto contém 29 nutrientes, sendo que quatro deles utilizam a tecnologia Nano que melhora a absorção pelo organismo (Ferro, Vitamina A, Vitamina D e Ômega-3).

Suplementação após exames

Segundo a fundadora da Papel Marche, Érica Matias, todas as crianças passam por um exame de sangue semelhante ao teste de glicemia e medição de peso, altura e pressão arterial antes de começarem a suplementação e vão ser avaliadas a cada três meses durante um ano.

O início do processo vai acontecer na própria instituição, onde a nutricionista vai administrar a medida exata do composto, mas depois o trabalho passa para as famílias. “Conversamos com os pais, explicamos a importância e orientamos como tudo vai ser feito”, garante. O composto não é vendido nem está disponível comercialmente, é produzido exclusivamente para o projeto.

Depois de atender as 396 crianças do Papel Marche, a instituição vai iniciar a triagem das demais que devem receber a suplementação. Primeiramente, devem ser atendidos irmãos de crianças já atendidas, mas só em 2019 a entidade vai estabelecer como vai ser feita a seleção dos atendidos.

Imagem

Aline Oliveira

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