COTIDIANO
Em Recife, Lula lança programa de saúde e faz apelo por vacinação
Presidente pediu que homens se vacinem contra rubéola e façam exames. Programa pretende levar médico a 26 milhões de crianças da rede pública.
Publicado em 05/09/2008 às 8:01
Do G1
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva aproveitou o lançamento do programa Saúde na Escola nesta quinta-feira (4), no Recife (PE), para dar conselhos sobre saúde e lembrar das campanhas de vacinação contra rubéola e de prevenção ao câncer de próstata.
Ao lado do ministro da Saúde, José Gomes Temporão, Lula questionou a platéia masculina de 20 a 39 anos, foco da campanha, se já havia se vacinado contra a rubéola. Lula fez um apelo pela vacinação, lembrando que a meta da campanha é vacinar 70 milhões de pessoas.
“Nós não vamos botar a polícia para vacinar ninguém na marra”, disse. Em seguida, o presidente alertou para o exame de prevenção do câncer de próstata, indicado para homens maiores de 40 anos.
“Se tem um bicho covarde é homem. Seria bom que ele engravidasse um pouco para ver quantos toques ele ia tomar”, brincou Lula, que afirmou já ter ido a enterros de colegas que morreram devido à doença.
Gabando-se de fazer todos os exames preventivos, Lula, em tom de brincadeira, ainda repreendeu Temporão e o ex-ministro da Saúde Humberto Costa, também presente ao evento.
“Você não anda, não corre, não faz ginástica e fica dando conselho pra gente”, disse a Temporão, após afirmar que médicos não cuidam da própria saúde.
Dor de dente
Lula anunciou no Recife o programa voltado para escolas da rede pública. Segundo o presidente, inicialmente o Saúde na Escola deverá atender a 690 escolas, mas a meta é chegar a 26 milhões de crianças atendidas até 2011. De acordo com a presidência, os investimentos somam R$ 844 milhões.
De acordo com o presidente, a idéia é “evitar que nossos filhos passem pelos mesmos problemas que nós passamos”.
“Minha preocupação é que rico não tem dor de dente, mas pobre é uma desgrama. (...) Tem até dentista infantil para rico. Se a rede pública não atender, pobre não tem condição”, disse.
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