Editora Angélica Lúcio é homenageada

A editora-executiva do JORNAL DA PARAÍBA, Angélica Lúcio, foi homenageada ontem pela Câmara Municipal de João Pessoa.

Ao lado de outras 24 profissionais que atuam em diversos segmentos sociais da Paraíba, ela recebeu o Diploma de Honra ao Mérito, um título concedido a pessoas ou organizações em reconhecimento à qualidade do trabalho exercido na cidade.

Segundo a autora da propositura, a vereadora Raíssa Lacerda (PSD), a homenagem faz parte das comemorações alusivas ao Dia Internacional da Mulher, festejado no último dia 8.

“O 8 de março é uma data simbólica, porque o dia da mulher é todo dia, mas a data serve para avaliarmos as nossas conquistas. Estamos homenageando mulheres que realmente se destacam em suas funções. Mulheres guerreiras, corajosas e competentes que em nada lembram aquela história de sexo frágil que falam por aí”, disse.

Formada em Comunicação Social pela Universidade Federal da Paraíba desde 1997, com MBA em gestão empresarial e cursando mestrado em Jornalismo Profissional, Angélica Lúcio já soma mais de 15 anos de experiência na área.

Ao longo da carreira, atuou em diversas empresas de jornal, rádio, televisão e assessoria de imprensa de João Pessoa, ocupando cargos de repórter, editora setorial, chefe de reportagem e secretária de redação. Há 9 anos, ela integra a equipe do JORNAL DA PARAÍBA, sendo 7 à frente da editoria-geral do veículo.

Apesar de observar conquistas femininas, a jornalista observa que ainda há muitas lutas a serem vencidas pelas mulheres.

“Estamos em um Estado que mais mata mulheres no país, onde já foram criados até os 'femicídios'; onde mulheres sofrem apenas pelo simples fato de ser mulher”, diz.

“Essa homenagem é um reconhecimento pelo trabalho feito por uma equipe, que trabalha, acima de tudo, com ética. Temos muitas mulheres em nossa empresa, mas o mais interessante é que as mulheres estão se destacando pelo trabalho e competência”, declarou Angélica.

Outra homenageada foi a coordenadora das delegacias da mulher na Paraíba, a delegada Maísa Félix. Com 25 anos de atuação, a policial conta que a Lei Maria da Penha, que prevê uma série de direitos à vítima de violência doméstica, vem ajudando a polícia a reduzir casos de agressão à mulher. No entanto, a legislação não é suficiente para barrar as agressões.

“Precisamos incentivar a denúncia e mostrar também que a violência contra a mulher é uma questão cultural e machista”, disse.