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ECONOMIA

Vendas online crescem mais que tradicionais

Em seis meses, setor teve faturamento de R$ 12,74 bilhões.

Publicado em 15/09/2013 às 8:00 | Atualizado em 14/04/2023 às 17:37

Não há consumidor que resista a um produto de qualidade e com preços acessíveis. Nesta perspectiva, a internet vem se tornando cada vez mais atraente para as compras, fazendo com que os negócios online destoem cada vez mais da realidade econômica vivida pelo varejo tradicional, que cresce em ritmo muito mais tímido que as vendas eletrônicas.

Enquanto o comércio físico apresentou crescimento de 3,5% no volume de vendas, segundo última Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a quantidade de pedidos feitos via web aumentou 20%, chegando a 35,54 milhões no primeiro semestre do ano.

Nos seis primeiros meses do ano, o setor teve faturamento nominal de R$ 12,74 bilhões, segundo dados da E-bit, consultoria responsável por estudos sobre o mercado da tecnologia no país, com ticket médio de R$ 359. A pesquisa aponta ainda que 85,96% dos consumidores mostraram-se satisfeitos com as aquisições.

Dentro dos produtos mais pedidos, a categoria “Moda & Acessórios”, que já vinha ganhando posições no ranking das mais vendidas, se firmou na primeira posição, com 13,7% do volume de pedidos. Em seguida estão “Eletrodomésticos” (12,3%), “Cosméticos e Perfumaria/ Cuidados Pessoais/ Saúde” (12,2%), “Informática” (9%) e “Livros/ Assinaturas e Revistas” (8,9%).

Segundo o presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas da Paraíba (FCDL-PB), José Artur de Melo de Almeida, diversos fatores contribuem para que o mundo virtual se torne mais atraente aos consumidores. “A venda online de fato traz uma certa praticidade e comodidade. O fato de você estar em casa e poder efetuar suas compras em qualquer horário é uma vantagem. Outras questões relevantes são a variedade maior de itens e o preço. Como as lojas virtuais possuem uma carga tributária menor, os produtos saem por um valor mais baixo”, afirmou.

O auxílio das redes sociais na divulgação das ofertas contribuiu para aumento das vendas. De acordo com a pesquisa E-bit, somente em janeiro de 2013, 46 milhões de internautas brasileiros eram usuários de redes sociais, número que faz desses canais importantes meios de propagação de tendências e motivadores de compras. Além disso, o surgimento do F-commerce, o comércio realizado dentro do Facebook, estimulou o consumo online.

A influência das redes sociais neste cenário pode ser constatada quando analisado a forma como os clientes chegam até as lojas virtuais em variados anos. Em junho de 2011, 1,16% dos clientes usaram alguma rede social. No mesmo mês de 2012, este volume subiu para 3,44%. Já em 2013, o percentual de e-consumidores advindos das redes sociais saltou para 5,63%.

A perspectiva da E-Bit é que o ano de 2013 termine com resultados positivos para o comércio eletrônico brasileiro. De acordo com a consultoria, os números do primeiro semestre contribuem para manter as expectativas. A previsão é que o setor atinja um faturamento de R$ 28 bilhões, o que representa um crescimento nominal de 25% em relação a 2012, quando os ganhos chegaram a R$ 22,5 bilhões.

No entanto, o presidente da FCDL-PB chama a atenção para alguns pontos negativos. “Existe uma tributação distorcida que faz com que o comércio físico pague mais impostos. Outro problema está na dificuldade para realizar trocas e testar produtos”, finalizou.

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Jornal da Paraíba

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