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COTIDIANO

Detentos roubam automóvel e batem em carro da polícia

Bandidos jogaram carro roubado contra bloqueio policial na madrugada de sexta-feira (10). A vítima do roubo contou que estava dentro do veículo aguardando o namorado quando foi abordada.

Publicado em 11/04/2009 às 15:15

Do G1

Saidão de Páscoa aumenta o trabalho da polícia no Distrito Federal neste fim de semana. Dois detentos foram pegos na cidade de Ceilândia. Um deles, por tentativa de sequestro e roubo de carro. Uma viatura da Polícia Militar ficou com a lateral e a traseira destruídas depois que os bandidos jogaram o carro roubado contra o bloqueio policial na madrugada de sexta-feira (10).

A vítima do roubo, que não quis se identificar, contou que estava dentro do veículo aguardando o namorado na porta de uma boate na Estrada Parque Taguatinga (EPTG). Eram 3h quando ela foi abordada por três homens, um deles armado.

"De repente um veio, abriu a porta, agarrou minha e blusa e falou: você vai ficar. Você não vai sair. Aí eu falei: vou sair. Enquanto eu abri a porta e coloquei os dois pés no chão, veio um moreno forte atrás de mim e me empurrou pra que eu entrasse no carro”, conta a vítima.

A moça conseguiu escapar e pediu socorro. Junto com um amigo, ela localizou o carro com os bandidos e avisou a polícia. O cabo Vasconcelos, da PM-DF, saiu em perseguição aos assaltantes. Mas eles não pararam. “Como eles iam em alta velocidade, eles colidiram com a viatura. Os policiais pularam de lado para não serem atingidos”, afirma Vasconcelos.

Mesmo após furar a barreira policial, os bandidos continuaram e só abandonaram o carro depois que os pneus estouraram. Dois homens e uma mulher foram presos, e um outro ainda está foragido.

Um dos assaltantes cumpre pena na penitenciária da Papuda por três homicídios e estava solto porque foi beneficiado pela Justiça com o Saidão da Páscoa.

Outro preso beneficiado pelo Saidão e também da Ceilândia vai ter que voltar mais cedo para a Papuda. Ele foi preso porque estava armado e tentou fugir de um cerco policial.

“Nós montamos um esquema especial e ficamos preocupados, porque são mais presos que estão nas ruas e que nós sabemos que são potenciais criminosos que voltarão a cometer delitos”, afirma o tenente-coronel, Adalto Amorim Júnior.

O Saidão de presos que respondem por crimes violentos divide opiniões. Para o professor Lúcio Castelo Branco, da Universidade de Brasília (UnB), o benefício deveria ter o aval de profissionais de saúde mental. “A escolha dos detentos é arbitrária. Ela é tomada sem nenhum subsídio especializado de psiquiatras, psicanalistas, psicólogos. Creio que todos devam ser absolutamente contrários a esse benefício”, opina o professor.

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Jornal da Paraíba

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