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CULTURA

Marlene em grande show

Lançamento de nova edição do CD 'Te Pego na Palavra', da cantora Marlene, antecipa homenagens pelos 90 anos da 'Rainha do Rádio'.

Publicado em 21/09/2012 às 6:00


Para não deixar passar em branco os 90 anos da cantora Marlene, em novembro, a EMI se antecipou em lançar uma majestosa edição em CD do antológico Te Pego na Palavra, registro do show que a Rainha do Rádio fez em 1974 sob a direção prestigiada de Hermínio Bello de Carvalho, que vinha fazendo, com sucesso, espetáculos teatralizados com nomes do quilate de Maria Bethânia.

Te Pego na Palavra, que ficou em cartaz até 1978 com um tremendo sucesso de público e crítica, é um ponto marcante da carreira de Marlene. Egressa da Era de Ouro do rádio, é o momento em que a cantora se debruça sobre a música de protesto, sem esquecer seu passado de marchinhas carnavalescas e sambas, combinando um repertório moderno e elegante, ímpar na discografia brasileira.

Projeto assinado pelo tarimbado Rodrigo Faour, Te Pego na Palavra volta remasterizado, com texto biográfico de Faour, curiosidades, letras de música e todo o encarte original.

“Cantora sofisticada, ora brejeira, ora explosiva, alternando momentos suaves e gestos largos, numa performance altamente teatral nos palcos e no disco, Marlene sempre se destacou por sua inteligência, independência e personalidade forte”, destaca Faour no encarte.

Com arranjos do tarimbado maestro Arthur Verocai, Marlene enfileira 24 canções, algumas delas em pout-pourri, como ‘Lata d’água’, que emenda com ‘Zé marmita’, ou ‘Para quem quiser cantar’, que ela junta com ‘Se é pecado sambar’. Há pérolas como ‘Canção do medo’, parceria de Toquinho com Gianfrancesco Guarnieri; ‘Primeira bateria’ de Taiguara; ‘Na subida do morro’, de Moreira da Silva e Ribeiro Cunha, e ‘Ronda’, de Paulo Vanzolini.

Com exuberância, ela também mostra três bons momentos da parceria de João Bosco com Aldir Blanc (‘Dois pra lá, dois pra cá’, ‘Cabaré’ e ‘Resistindo’), evoca o Clube da Esquina (‘Ponta de Areia’, dele com Fernando Brant) e o saudoso Gonzaguinha (‘Galope’ e ‘Meu coração é um pandeiro’, que emenda com ‘Roupa prateada’, de Zé Rodrix).

Em ‘Pra onde vai, valente?’, canção do pernambucano Manezinho Araújo (1910-1993), ela recebe um convidado ilustre: nosso Sivuca (1930-2006), levando a cantora paulista a um belo passeio pelo Nordeste.

CD é ótima lembrança de Marlene, mas ainda é pouco para uma cantora extraordinária e um tanto esquecida.

Imagem

Jornal da Paraíba

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