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VIDA URBANA

'Estou com a consciência tranquila', diz monsenhor Jaelson sobre escândalo de exploração sexual

Reportagem do Fantástico revelou uma condenação de R$ 12 milhões contra a igreja.

Publicado em 22/01/2019 às 10:24 | Atualizado em 22/01/2019 às 16:35


                                        
                                            'Estou com a consciência tranquila', diz monsenhor Jaelson sobre escândalo de exploração sexual
Francisco Franca

				
					'Estou com a consciência tranquila', diz monsenhor Jaelson sobre escândalo de exploração sexual
Jaelson é um dos cinco religiosos no processo (Foto: Francisco França/Arquivo). Francisco Franca

Citado no escândalo de exploração sexual na Arquidiocese da Paraíba, o monsenhor Jaelson Alves de Andrade chamou a acusação de calúnia em postagem em suas redes sociais na segunda-feira (21). “Estou com a consciência tranquila diante de Deus e das pessoas que me conhecem”, disse o religioso nas redes sociais. Reportagem do 'Fantástico', da TV Globo, no domingo (20), revelou que a Igreja Católica foi condenada pela Justiça do Trabalho a pagar uma indenização de R$ 12 milhões por conta de crimes sexuais cometidos por padres e também arcebispo emérito Dom Aldo Pagotto.

O nome de Jaelson foi citado por um ex-seminarista, que garantiu que se manteve relações com o padre, por um empresário que ouviu relatos de coroinhas e também por um funcionário da Catedral Basílica de Nossa Senhora das Neves.

“Passaram três bispos e cinco padres no tempo que eu estive lá. Um desses padres, padre Jaelson, levava coroinhas e outros meninos, todos menores de idade, para dormir com ele nos quartos que ficam atrás da igreja. Os meninos iam embora de manhã cedo. Ele pagava lanches para os meninos e também dava roupas para eles como um agrado. Eu já cheguei a pegar padre Jaelson tendo relação sexual com menor de idade dentro da igreja”, disse o funcionário em depoimento.

“Refuto veementemente todas a calúnias que levantaram contra mim.Coloco diante do Trono de Deu esta causa. se os homens não, Deus sim, ele fará justiça ao seu tempo e ao seu modo. Sigo crendo e confiando em Deus”, afirmou Jaelson em posicionamento nas redes sociais.


				
					'Estou com a consciência tranquila', diz monsenhor Jaelson sobre escândalo de exploração sexual
Publicação do Monsenhor Jaelson nas redes sociais (Foto: Reprodução).

Além de Jaelson, são citados os padres Ednaldo Araújo dos Santos, Severino Melo e Ruy Braga. Após a repercussão, o padre Severino comunicou à prefeita do Conde, Márcia Lucena (PSB), a saída do cargo de secretário-chefe de Gabinete da administração municipal. Segundo a prefeitura, ele fez o pedido através de uma carta onde afirma que a decisão de se afastar “não significa aceitação tácita de imputações jamais comprovadas de supostos desvios éticos acontecidos em minha longa e frutífera prática sacerdotal”.

Arquidiocese fala em contradições

A Arquidiocese da Paraíba divulgou uma nota, na segunda-feira (21), sobre condenação de R$ 12 milhões por exploração sexual de menores. O texto, assinado pelo arcebispo metropolitano, Dom Manoel Delson, diz que existem contradições nos depoimentos que fazem parte da acusação. A igreja também alega que o procurador do Trabalho Eduardo Varandas “violou explicitamente o sigilo” ao falar sobre o caso. O processo corre em segredo de Justiça.

Na nota, a Arquidiocese diz que não se recusou a apresentar resposta sobre as acusações, mas que apenas cumpriu o que é estabelecido na legislação que impõe o segredo de justiça.

Sobre as acusações contra os padres e o arcebispo emérito Dom Aldo Pagotto, a Arquidiocese disse pouca coisa. Afirmou apenas que “foi instaurado o Processo Canônico devido, desde o recebimento da primeira denúncia, para apuração dos fatos mencionados”.

“Nitidamente, o protagonista da reportagem, o Eduardo Varandas, pinçou trechos de depoimentos prestados sem o crivo do contraditório, omitindo deliberadamente as inúmeras contradições dos depoimentos apresentados perante o Ministério Público do Trabalho e perante a Justiça do Trabalho”, declara a Igreja Católica. “Não existe nenhum processo judicial finalizado com decisão irrecorrível, podendo a sentença ser totalmente reformada”, completa a nota.

O procurador Eduardo Varandas rebateu as acusações da igreja e disse que não houve violação do sigilo. “Os fatos sobre os quais nos pronunciamos já haviam sido divulgados na imprensa. Me espanta a grande preocupação da igreja, em invocar uma falsa violação ao segredo de justiça, ao invés de se explicar para a sociedade e provar que abriu algum procedimento contra padres acusados de cometer exploração sexual”, declarou em entrevista à rádio CBN.

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Jhonathan Oliveira

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