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COTIDIANO

Padrasto é suspeito de participação na morte de Rebeca Cristina

Segundo a promotora Artemise Leal, polícia suspeita que homem foi mandante do crime. Promotora negou pedido de prisão contra ele por falta de provas.

Publicado em 17/07/2015 às 14:40

O principal suspeito da polícia de ser o mandante do crime contra a estudante Rebeca Cristina, morta há quatro anos em João Pessoa, é o padastro da adolescente, o policial militar Edvaldo Soares da Silva. A informação foi repassada, nesta sexta-feira (17), pela promotora de Justiça do 1º Júri da Capital, Artemise Leal. Na quinta-feira (16) o homem prestou depoimento à Polícia Civil sobre o caso.

A promotora Artemise Leal, entretanto, ressaltou que ela não acredita que o padastro seja o mandante do crime. Ela deu parecer contrário ao pedido de prisão preventiva do suspeito feito pela polícia e, na semana passada, pediu novas diligências investigatórias por falta de provas relacionadas aos investigados.

"Eu só posso fazer a denúncia caso a polícia apresente alguma prova que ligue o mandante ao executor ou alguma prova mostrando uma ameaça dele à vítima, por exemplo, senão a polícia estará elegendo uma pessoa", disse a promotora.

Mais cedo, o Ministério Público divulgou que o suspeito de ser o mandante do crime, sem revelar que era o padrasto de Rebeca, foi ouvido pela Polícia Civil na quinta-feira (16). Artemise Leal não deu maiores detalhes sobre o depoimento.

A reportagem do JORNAL DA PARAÍBA tentou ouvir o delegado responsável pelas investigações do crime, Glauber Fontes, sobre as declarações de Artemise, mas as declarações não foram atendidas. Na semana passada, quando foi negado o pedido de prisão, o policial afirmou que tinha certeza da participação do suspeito.“Continuaremos trabalhando para fortalecer os indícios e refazer o pedido de prisão preventiva, pois temos convicção da participação dessa pessoa no caso”, afirmou sem citar o nome do padrasto.

O crime

A estudante Rebeca Cristina foi violentada e morta no ia 11 de julho de 2011. A estudante tinha saído de casa às 7h para assistir aula no Colégio da Polícia Militar quando foi raptada. O corpo foi encontrado em uma matagal na Praia de Jacarapé, Litoral Sul. O Conselho Estadual de Direitos Humanos (CEDH-PB) protocolou um pedido de federalização da investigação da morte de Rebeca.

De acordo com a conselheira Laura Berquó, a motivação do pedido de federalização do caso Rebeca foi o fato da investigação já ter passado por oito delegados, o que levantou suspeitas, e informações recebidas pelo CEDH-PB denunciaram que um dos envolvidos seria filho de um secretário de Estado ou de um coronel, motivo pelo qual, na opinião da conselheira, o caso está há quatro anos sem solução. “Sabemos que tem gente influente por trás que, ao descobrirem que um dos autores seria esse filho de secretário, começaram a trabalhar para impedir que os verdadeiros culpados fossem detidos”, denunciou.

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Jornal da Paraíba

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