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VIDA URBANA

Mais de 100 crianças desaparecem na região de João Pessoa em dois anos

TJPB e outros órgãos estão montando grupo de trabalho para prevenir desaparecimentos.

Publicado em 26/03/2019 às 12:46 | Atualizado em 26/03/2019 às 16:39


                                        
                                            Mais de 100 crianças desaparecem na região de João Pessoa em dois anos

				
					Mais de 100 crianças desaparecem na região de João Pessoa em dois anos
Reunião discutiu casos de desaparecimento na Paraíba (Foto: Divulgação/TJPB).

Nos últimos dois anos, 101 crianças e adolescentes desapareceram na Região Metropolitana de João Pessoa. Os números foram informados pelo Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB) durante uma reunião que marcou o início da Semana de Mobilização Nacional para Busca e Defesa da Criança Desaparecida, na segunda-feira (25). Vai ser criado um grupo de trabalho, incluído vários órgãos, para analisar esses desaparecimentos.

De acordo com o juiz Hugo Gomes Zaher, os números de desaparecimentos na região de João Pessoa, entre 2017 e 2019, são de um estudo feito pela Delegacia de Homicídios. Para o magistrado, os dados são alarmantes.

“Os desaparecimentos acontecem por vários motivos e o tráfico de pessoas é um deles. O Poder Judiciário estadual vai atuar no campo intersetorial, que envolve o sistema de justiça, para evitar acontecimentos de mais casos”, acrescentou o juiz Hugo Zaher. Ele foi indicado para articular junto à Presidência do TJPB a construção do grupo de trabalho.

Segundo o presidente do TJPB, desembargador Márcio Murilo, o Poder Judiciário não está apenas para julgar as matérias relativas ao desaparecimento de crianças, como determina a Lei. “O Tribunal tem seu braço social e em toda ação proativa em favor da sociedade, vamos estar presentes”, comentou.

Diversos órgãos serão convidados para participar de um Grupo de Trabalho, indicando integrantes para tanto. A partir daí o plano será construir um Comitê de Prevenção e Cooperação no Combate de Desaparecimento de Crianças e Adolescentes, tendo por objetivo articular e implementar políticas preventivas, tais como o fomento à identificação civil de crianças e adolescentes, palestras, divulgação na imprensa e em mídias digitais, dentre outras.

“Também vamos criar um cadastro com os nomes dessas pessoas, no prazo mais rápido possível. A ideia é instituir um observatório, com o objetivo de descobrirmos um grau de resolução dos casos”, adiantou o representante do Conselho Federal de Medicina e da Comissão de Projetos Sociais e Crianças Desaparecidas, Ricardo Paiva. Ele ponderou que os estudos vão propiciar ao Tribunal de Justiça levar um documento acabado ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ), com a finalidade de realizar um conferência sobre criança desaparecida.

O juiz Hugo Zaher disse que a reunião foi importante para dar início à implementação das diretrizes da Lei n° 13.812/2019, editada na semana passada e que instituiu a Política Nacional da Busca de Pessoas Desaparecidas. “A ênfase do projeto será a articulação interinstitucional para o público infantojuvenil, criando-se, a partir daí, um Comitê que objetivará implementar ações preventivas atinentes à questão”.

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Jhonathan Oliveira

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