POLÍTICA
Ex-deputada lembra cassação do pai e do marido e critica comemoração de 31 de março
Nilda Gondim vê retrocesso em posição do presidente Jair Bolsonaro.
Publicado em 29/03/2019 às 20:33
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A ex-deputada federal e atual suplente de senadora Nilda Gondim (MDB) disse que é um retrocesso comemorar, neste domingo (31), o que considera Ditadura Militar, iniciada em 31 de março de 1964. Ela lembrou que seu pai, ex-governador Pedro Gondim e ex-deputado (já falecido). e o marido, ex-deputado federal Vital do Rêgo (já falecido), foram cassados pelo Ato Institucional nº 5, no período ditatorial.
A declaração foi feita, durante entrevista na Câmara Municipal de Campina Grande, onde participou de uma sessão especial sobre o Empoderamento da Mulher. Nilda criticou a posição do presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), que negou a existência da ditadura no país e determinou a comemoração do regime pelo Ministério da Defesa no neste domingo.
“Querer comemorar a ditadura é um retrocesso, infelizmente. Não só houve ditadura, como também houve repressão e desrespeito. Quantas mães não conseguiram sepultar seus filhos? Meu pai foi cassado, meu marido foi cassado”, lembrou a ex-deputada.
Por fim, Nilda Gondim defendeu o regime democrático. “Queremos democracia, queremos liberdade. Queremos que nossos direitos sejam realçados e respeitados”, frisou.
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