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VIDA URBANA

Caso Rebeca completa quatro anos sem solução; polícia já tem um suspeito

Polícia acredita em crime premeditado e com pelo menos duas pessoas envolvidas. Justiça negou pedido de prisão preventiva de suspeito

Publicado em 11/07/2015 às 8:00 | Atualizado em 07/02/2024 às 12:23


Um crime premeditado e praticado por, pelo menos, duas pessoas. Essas são as hipóteses levantadas pelo delegado responsável pelas investigações do caso Rebeca, Glauber Fontes, que completa hoje 4 anos sem elucidação. Informações mais recentes sobre o caso são de que a polícia chegou ao nome e pediu a prisão preventiva de um policial militar de aproximadamente 40 anos, que teria sido um dos responsáveis pelo crime. Contudo, o 1º Tribunal do Júri negou o pedido.

“Continuaremos trabalhando para fortalecer os indícios e refazer o pedido de prisão preventiva, pois temos convicção da participação dessa pessoa no caso”, afirmou o delegado.


O nome do suspeito não foi divulgado pela polícia nem mais informações que pudessem indicar o que motivou o crime, porém o delegado assegurou que não foi um crime ocasional, mas sim planejado, possivelmente por esse homem, com a participação de outras pessoas.

“A gente opta por não divulgar informações acerca da motivação para não atrapalhar e não vincular diretamente a pessoa ao fato, para preservar a integridade física de pessoas que depuseram contra ele. Apesar disso, podemos dizer que o que deu a entender, ao longo das investigações, é de que é possível dizer que houve um planejamento prévio, sim”, declarou.


Para chegar ao nome do suspeito, a polícia passou mais de um ano investigando sua possível participação no crime. Como fundamentação principal do pedido de prisão, a polícia utilizou o histórico da vítima, depoimentos contra ela e a quebra do álibi utilizado por ele.

“Esse é um crime complexo, em que a vítima não sobreviveu para contar os detalhes do que aconteceu, e a polícia não recebeu informações de denúncias que mostrassem algo concreto sobre o caso. Nós reconstruímos o caso e chegamos ao nome dessa pessoa, que tem um histórico de crimes sexuais, estupro, assédio sexual, crimes que não chegaram a virar processos, mas que chegaram a nós e entraram nos autos, outros indícios que foram levantados e a quebra do álibi. Ele disse que estava em um local no dia do crime e, por meio de investigações, descobrimos que não era verdade”, explicou.

“A negativa do pedido de prisão preventiva não vai fazer com que cesse as investigações, pois temos convicção da participação dessa pessoa no caso”, afirmou o delegado.

PEDIDO DE FEDERALIZAÇÃO

Pedido de federalização. De acordo com a conselheira responsável pelo caso, Laura Berquó, o pedido de federalização do caso Rebeca, que foi feito na última sexta-feira, continua de pé. Segundo Laura, os indícios levantados pela polícia apontam a autoria para uma pessoa que, na opinião do Conselho Estadual de Direitos Humanos (CEDH), não é a real culpada do crime. “Estão querendo resolver o caso, dando publicidade, porque estão sendo pressionados e porque estamos estourando outros casos. Muitas provas sumiram no início das investigações e agora vêm apontar uma pessoa que teve inclusive o DNA refutado. Nós continuaremos com o pedido de federalização porque esperamos que esse caso seja resolvido de forma que não reste dúvidas da autoria”, afirmou.


Relembre o dia da morte de Rebeca
6h48: Rebeca Cristina, de 15 anos, saiu sozinha a pé em direção ao Colégio Militar, onde estudava.

7h: As aulas da escola começaram, mas Rebeca não chegou à escola

12h30: Tereza Cristina sentiu falta da filha, que não retornou para casa após a aula

14h30: Rebeca Cristina foi achada usando apenas calcinha em um matagal, à beira da estrada, em Jacarapé. Conforme a perícia realizada, ela foi estuprada, espancada e morta com vários tiros na cabeça.

(Leia mais na edição impressa do Jornal da Paraíba)

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Jornal da Paraíba

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