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VIDA URBANA

Direitos Humanos pede a federalização de 4 casos com mortes violentas

Solicitação de investigação para os casos Rebeca, Sebastian Ribeiro, Adriana e Bruno Ernesto foi protolocado no MPF.

Publicado em 04/07/2015 às 13:00 | Atualizado em 07/02/2024 às 13:25

O Conselho Estadual de Direitos Humanos (Cedh-PB) protocolou ontem o pedido de federalização dos casos Rebecca Cristina, Sebastian Ribeiro Coutinho, Adriana Rodrigues e Bruno Ernesto, vítimas de mortes violentas ocorridas na Paraíba entre 2011 e 2013. De acordo com a advogada e conselheira Laura Berquó, a previsão é de que, após aceitos os pedidos pelo Ministério Público Federal (MPF), as investigações dos casos passem a ter uma maior celeridade e possam alcançar uma resolução, com a condenação dos culpados.

Conforme a advogada, o pedido de federalização foi solicitado devido à forma como a investigação desses casos vem sendo conduzida. No caso Rebecca, o fato de já ter passado pelas mão de oito delegados levantou suspeitas, e informações recebidas pelo Cedh-PB denunciaram que um dos envolvidos seria filho de um secretário de Estado ou de um coronel, motivo pelo qual, na opinião da conselheira, o caso está há quatro anos sem solução. “Sabemos que tem gente influente por trás que, ao descobrirem que um dos autores seria esse filho de secretário, começaram a trabalhar para impedir que os verdadeiros culpados fossem detidos”, denunciou.

No caso Sebastian, um grupo político envolvido com facções criminosas estaria por trás do crime. Conforme a conselheira, Sebastian teria tomado conhecimento das ações do grupo e, ao tentar se afastar, foi assassinado. “Foi uma queima de arquivo”, declarou, destacando, ainda, o caso Adriana, uma ex-detenta do sistema prisional da Paraíba que teria sido torturada durante mais de um ano e acabou se suicidando. Conforme Laura, as torturas foram denunciadas pelo Cedh-PB, pela pastoral carcerária e por diversas detentas, contudo nenhum culpado foi apontado.

Ela ainda detalhou o porquê do pedido da federalização do caso Bruno Ernesto. “Já o caso de Bruno não foi acompanhado pelo Conselho, porém novas declarações dadas recentemente pela ex-primeira dama do Estado, Pâmela Bório, de que a sua morte teria relação com o escândalo do 'Jampa Digital' levantou nossa atenção novamente para ele”, revelou a advogada.

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Jornal da Paraíba

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