VIDA URBANA
Violência contra a mulher: Paraíba registra quarto caso em cinco dias
Crime aconteceu na noite desta sexta-feira (19) em Sousa; mulher foi morta com um tiro na cabeça.
Publicado em 20/04/2019 às 11:32 | Atualizado em 21/04/2019 às 13:41
Um mulher foi morta com um tiro na cabeça, na noite desta sexta-feira (19), no Sítio Floresta, na zona rural de Sousa. O principal suspeito do feminicídio é o companheiro da vítima, que é albergado e também já foi enquadrado na Lei Maria da Penha em outro relacionamento. A vítima, Fabiana Ferreira da Silva, foi socorrida pelo Samu e encaminhada para o Hospital Regional de Sousa, mas não resistiu e morreu.
Segundo o capitão da Polícia Militar Elton Batista, um homem ligou para o Samu e falou que se tratava de uma tentativa de suicídio. A polícia também foi até o local e, de acordo com Elton, a família da vítima afirmou que se tratava de uma tentativa de homicídio e buscas foram feitas no local do crime e em sítios vizinhos.
Antes do crime, o casal estava em um bar da região bebendo com outras pessoas. Mas, o crime só aconteceu quando os dois estavam sozinhos. Após as buscas, foram encontrados dois revólveres na casa de um primo do principal suspeito, mas, até às 10h30 deste sábado o homem não havia sido localizado.
Outras vítimas
Este é o quarto caso de feminicídio registrado pela polícia da Paraíba nesta semana. Na última segunda-feira (15), a secretária de Educação da cidade de Boa Vista, Dayse Auricéa Alves, foi morta a tiros na noite dentro de um quarto de motel na BR-104, entre a saída de Campina Grande e a cidade de Queimadas. O segundo caso aconteceu na quinta-feira (18), quando Tâmara Valença foi morta pelo marido em uma loja de carros, na Torre, em João Pessoa. Já o terceiro caso aconteceu nesta sexta-feira (19), quando Ana Priscilla do Rego Viana, de 31 anos, foi morta com um golpe de faca, dentro de uma construção abandonada, nas proximidades de um terreno baldio, no bairro de Mangabeira em João Pessoa.
“É preocupante, alarmante, a pm tenta de todo jeito evitar esse tipo de fato”, disse o capitão sobre os números de casos que preocupam.
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