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POLÍTICA

Paraíba adere ao Dia Nacional de Paralisação contra reformas

Movimentos irão protestar contra reformas trabalhista e previdenciária.

Publicado em 10/11/2017 às 7:00 | Atualizado em 07/02/2024 às 12:04

Organizações sindicais, movimentos sociais e entidades da sociedade civil organizada organizam para esta sexta-feira (10) paralisações em todo país contra as Reformas Trabalhista, que entra em vigor neste sábado (11), e a Reforma Previdenciária, em debate no Senado. Na Paraíba, o 'Dia Nacional de Paralisação em Defesa dos Direitos, contra o desmonte da Previdência e pelo fim do trabalho escravo' será realizado em João Pessoa e outras duas cidades e deve interromper diversos serviços.

A mobilização é promovida pela Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), CSP-Conlutas, Central Única dos Trabalhadores (CUT), Nova Central Sindical, União Geral dos Trabalhadores (UGT), Frente Brasil Popular e Frente Povo Sem Medo. A ideia é paralisar as principais vias de todas as capitais para chamar a atenção da população sobre as mudanças nas leis trabalhistas trazidas pela reforma.

Na capital, a manifestação será realizada a partir das 14h, com concentração em frente ao Liceu Paraibano, e saída às 16h, por trajeto ainda não definido. Já em Campina Grande os atos terão início às 9h, com concentração na Praça Clementino Procópio, seguida de caminhada por trajeto também ainda não definido. Em Cajazeiras, o ato está marcado para as 8h, na Praça das Oiticicas.

Segundo o secretário-geral da CUT, Joel Nascimento, antes das passeatas, representantes das entidades envolvidas com os protestos irão realizar passeatas. “Em João Pessoa, por exemplo, vamos fazer panfletar em pontos de grande concentração como CBTU, terminais de integração, mercados públicos, mas nada impede que haja outras manifestações espontâneas ao longo do dia”, comentou.

A programação do ato unificado foi definida durante reunião na última sexta-feira (3) com a CUT-PB e diversas outras centrais, movimentos sociais e as Frentes: Brasil Popular e Povo Sem Medo. O objetivo é ir às ruas para reivindicar a revogação da Reforma Trabalhista e da Emenda Constitucional (EC) 95/17, que congela por 20 anos os investimentos públicos. Também devem questionar as mudanças em debate no Congresso Nacional sobre a Reforma da Previdência e o Programa de Desligamento Voluntário (PDV), que, segundo os manifestantes, ameaça milhares de brasileiros.

UFPB

Os servidores técnico-administrativos da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) decidiram aderir ao Dia Nacional de Luta com paralisação. A decisão pela adesão foi tomada em assembleia geral realizada no último dia 6 de setembro. Além da suspensão das atividades, os manifestantes planejam participar dos atos realizados em diversos pontos da cidade, com panfletagem.

Lagoa Seca

Em apoio a causa e as manifestações, o prefeito de Lagoa Seca, Fábio Ramalho, assinou um decreto aderindo a paralização e nesta sexta-feira irão funcionar apenas os serviços essenciais e indispensáveis à população no município. O Decreto 035/2017, assinado e publicado no dia 07 de novembro de 2017, considera os prejuízos causados aos trabalhadores, em virtude da aprovação, pelo Congresso Nacional da Lei 13.467 e as sucessivas quedas de receitas do município, decorrentes da redução dos valores das transferências governamentais.

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Jornal da Paraíba

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