VIDA URBANA
Protestos contra reforma da Previdência e 'enterro' da Integração marcam 1º de maio
Trabalhadores e estudantes participaram de manifestação em Campina Grande.
Publicado em 01/05/2019 às 16:04 | Atualizado em 02/05/2019 às 7:30
O Dia do Trabalhador, comemorado nesta quarta-feira (1º), foi marcado por protesto contra reforma da Previdência e o 'enterro' de terminal de integração de ônibus, em Campina Grande. As manifestações começaram, às 10 horas, na Praça da Bandeira, no centro da cidade, com discursos e apresentações culturais.
O presidente da ADUEPB, Nelson Júnior, disse que a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 06/2019, enviada pelo governo federal ao Congresso Nacional, representa uma devastação aos atuais direitos previdenciários no Brasil. Além da pauta central, os trabalhadores ainda criticaram os baixos salários, a carga horária excessiva, a terceirização, entre outros temas.
No final da manhã, sindicalistas, trabalhadores e estudantes se deslocaram em passeata pela Avenida Floriano Peixoto até o terminal de integração. Com cruzes e um caixão, eles promoveram o 'enterro' simbólico do equipamento. “O terminal como foi concebido acabou, morreu, por isso estamos aqui para fazer o enterro simbólico”, Tiago Guilherme, do Movimento Popular.
Mudanças
A partir desta quarta-feira, começaram as novas mudanças no funcionamento do terminal, de acordo com o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros (Sitrans). O equipamento vai funcionar como qualquer outro ponto de ônibus, não sendo preciso os usuários apresentarem o cartão de passagem nas catracas.
Segundo o Sitrans, as catracas na entrada do terminal de integração agora só vão servir para a contagem de passageiros que entram no local. Para pagar apenas uma passagem, o usuário terá que cumprir o tempo de uma hora, como nos outros pontos da cidade fora do terminal. Caso o tempo seja esgotado, o usuário terá que pagar por uma nova passagem.
Ainda de acordo com o Sitrans, o usuário que pagar a passagem do ônibus em dinheiro não terá o direito de integrar, ou seja, ele não poderá entrar em um segundo ônibus mesmo dentro do prazo de uma hora.
“Isso não será um problema, já que 80% dos usuários já usam o cartão temporal”, disse o especialista em transportes públicos, Carlos Batinga.
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