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VIDA URBANA

Suspeitos de envolvimento na morte de integrantes do MST em acampamento são presos

Operação da Polícia Civil prendeu dois homens e uma mulher. Uma das prisões foi no acampamento

Publicado em 17/05/2019 às 8:01 | Atualizado em 17/05/2019 às 8:17


                                        
                                            Suspeitos de envolvimento na morte de integrantes do MST em acampamento são presos

				
					Suspeitos de envolvimento na morte de integrantes do MST em acampamento são presos
Vítimas foram mortas por homens encapuzados e fortemente armados (Foto: Reprodução/TV Cabo Branco).

A Polícia Civil prendeu na manhã desta sexta-feira (17) três suspeitos de envolvimento na morte de dois integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), em Alhandra, no Litoral Sul da Paraíba. O crime aconteceu no dia 8 de dezembro de 2018 dentro do acampamento Dom José Maria Pires e teve como vítimas José Bernardo da Silva, conhecido como Orlando, e Rodrigo Celestino.

As prisões aconteceram durante a Operação Ampulheta, que também cumpriu três mandados de busca e apreensão. De acordo com a polícia, os suspeitos são dois homens e uma mulher. Uma prisão aconteceu no próprio acampamento onde ocorreu o duplo homicídio e as outras foram na Avenida Cabo Branco e no bairro do José Américo, em João Pessoa.

“Uma investigação longa, sensível, que hoje culminou no cumprimento desses mandados”, afirmou a delegada de homicídios de Alhandra, Flávia Assad. Os maiores detalhes da investigação vão ser apresentados em uma entrevista coletiva ainda na manhã desta sexta-feira.

O Crime

José Bernardo da Silva e Rodrigo Celestino foram mortos a tiros por homens encapuzados e fortemente armados que invadiram o acampamento Dom José Maria Pires. O crime aconteceu no momento em que as duas vítimas estavam jantando. O acampamento fica na fazenda Garapu e o local está ocupado pelas famílias desde julho de 2017.

Na época do crime, a delegada Lídia Veloso, que estava à frente do caso, disse que o crime tinha características de execução, porque os atiradores mandaram outras pessoas se afastarem e atiraram somente nas duas vítimas. “Falaram que queriam só eles, mandaram os outros saírem do meio, renderam e atiraram. Por isso trabalhamos com execução”, afirmou

José Bernardo da Silva era um dos diretores do MST na Paraíba. Ele não morava no Acampamento Dom José Maria Pires e estava visitando o local quando acabou sendo assassinado

Orlando é o segundo membro da família ligado a movimentos sociais vítima de assassinato. Em 2009, o irmão dele, Odilon Bernardo, que integrava o Movimento dos Atingidos por Barragens na Paraíba (MAB/PB) foi assassinado em uma emboscada. Depois disso, um outro irmão deles, Osvaldo entrou no programa de proteção aos defensores dos direitos humanos.

A outra vítima, Rodrigo Celestino, tinha 38 anos, e morava no acampamento onde aconteceu os assassinatos.

Imagem

Jhonathan Oliveira

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