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CULTURA

Encarnação da alma do rock

Morto em 1970, guitarrista americano Jimi Hendrix, completaria 70 anos nesta terça-feira (27); importância do músico é lembrada no mundo todo.

Publicado em 27/11/2012 às 6:00


A cena que melhor ilustra a importância de Jimi Hendrix para a música, hoje, repete-se dia a dia em frente a um velho prédio da Brook Street, em Londres.

Uma placa azul, destas que há em locais da capital inglesa onde viveu alguma personalidade histórica, informa aos passantes que ali, naquele prédio, morou o alemão George Frederic Handel (1685-1759), compositor da 'Aleluia'.

As câmeras dos turistas, porém, preferem não apontar para esta placa, mas para uma posicionada logo ao lado. É que, no mesmo lugar, entre os anos de 1968 e 1969, Hendrix viveu os derradeiros momentos de sua retumbante trajetória.

Se não tivesse entrado para o 'Clube dos 27' em 1970, o guitarrista americano completaria 70 anos nesta terça-feira.
Sendo a guitarra a alma do rock, Hendrix, expoente maior de seu instrumento, foi quem melhor encarnou esta alma. Sua obra foi transformadora e, para muitos, como o paraibano Alex Madureira, permanece insuperável.

"Até hoje não surgiu alguém como Hendrix", afirma o também guitarrista. "A música que ele fazia tinha uma presença muito forte e foi precursora em vários sentidos. Ele ampliou os horizontes da guitarra, mudando toda a sua técnica e toda a sua tecnologia. Fez isso de tal maneira que é impossível enquadrar a sua música em qualquer rótulo vigente".

IMPACTANTE
Madureira conta que ouviu Hendrix pela primeira vez quando tinha apenas 16 anos. "Foi impactante", relembra. "Ouvir aquilo na Paraíba, na década de 1970, era entrar em contato com um mundo distante e desconhecido".

O LP era Eletric Ladyland (1968), o terceiro lançado com a banda formada por ele, Noel Redding e Mitch Mitchell.

"A minha irmã estudava nos Estados Unidos e conseguia os LPs em uns pacotes promocionais para universitários. Os que ela não gostava, ela me enviava de lá", conta Madureira, que ficou fascinado com o visual black power de quem se tornou ídolo instantâneo.

"Ali, ele já estava quebrando preconceitos desde a capa. Foi o primeiro cara que ouvi compor em cima de ritmos indígenas.

Comecei a entender que ele fazia música a partir do próprio folclore e passei a me preocupar com o folclore da gente também".

Na semana passada, o site oficial do músico noticiou que, em 2013, será lançado o inédito People, Hell and Angels. Transformadora e insuperável, parte da obra de Hendrix permanece desconhecida.

Imagem

Jornal da Paraíba

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