POLÍTICA
Xeque-mate: após ouvir dois réus, juiz de Cabedelo adia audiência para setembro
Suspensão da outiva dos acusados foi a pedido do próprio MP.
Publicado em 22/08/2019 às 16:53 | Atualizado em 23/08/2019 às 8:53
Após ouvir dois réus da Operação Xeque-Mate, na manhã desta quinta-feira (22), o juiz Henrique Jácome, da 1ª Vara de Cabedelo, suspendeu a audiência e designou uma outra data para continuidade dos trabalhos. Ele atendeu pedido do representante do Ministério Público, promotor Romualdo Tadeu de Araújo Dias, que alegou ter outros compromissos de trabalho no período da tarde. A nova audiência vai acontecer dia 4 de setembro, a partir das 8h30, também no Fórum de Cabedelo.
Os réus Fabiana Maria Monteiro Regis e Antônio Moacir Dantas Cavalcanti, elencados na terceira denúncia do Ministério Público nos processos da Operação Xeque-Mate foram os únicos ouvidos nesta quinta-feira. Eles responderam sobre a acusação de terem financiado campanha dos vereadores e às cartas-renúncia de parlamentares, usadas para a eleição da mesa-diretora da Câmara Municipal.
Na nova audiência, no próximo dia 4 de setembro, serão ouvidos os réus Wellington Viana França, Josué Pessoa Goés e Gilvan de Oliveira Lima do Rego Monteiro.
Na manhã desta quinta-feira (22), o juiz Henrique Jácome, da 1ª Vara de Cabedelo, deu continuidade à audiência de instrução e julgamento com a realização dos interrogatórios de dois dos oito réus da terceira denúncia do Ministério Público nos processos da Operação Xeque-Mate. Este caso diz respeito aoForam interrogados
Após ouvir os acusados, o juiz suspendeu a audiência e designou uma outra data para continuidade dos trabalhos. Ele atendeu pedido do representante do Ministério Público, promotor Romualdo Tadeu de Araújo Dias, que alegou ter outros compromissos de trabalho no período da tarde. A nova audiência vai acontecer dia 4 de setembro, a partir das 8h30, no Fórum de Cabedelo. Serão
No dia 4 de julho, o juiz colheu os depoimentos dos réus Belmiro Mamede da Silva Neto, Tércio de Figueiredo Dornelas Filho e Lúcio José do Nascimento Araújo. Houve, também, a oitiva das testemunhas Guilherme Nogueira de Holanda, Lucas Santino da Silva e Rosildo Pereira de Araújo Júnior, arroladas pelo Ministério Público, bem como as indicadas pelas defesas: Geusa de Cássia Ribeiro Dornelas, Artur Antônio Dornelas Ferreira, Rosivando Neves Viana, Vitor Hugo Casteliano, Severino Ferreira de Lima.
Neste processo, as investigações do Gaeco apontaram que houve uma cooptação da grande maioria dos vereadores para comporem a Orcrim, por meio de transações das mais variadas ordens – inclusive financeiras –, consistentes na cessão de favores ou de recursos financeiros, em troca dos mandatos legislativos, por meio da emissão de cartas-renúncia, coadjuvadas por notas promissórias que permitiam ao então prefeito Leto Viana o total e absoluto controle da Câmara Municipal.
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