VIDA URBANA
Suspeitos de assassinato de auditor fiscal vão para o Presídio do Roger
Um dos suspeitos é o filho da vítima. Ele e outros dois homens foram presos ontem (26) na Operação Édipo.
Publicado em 27/08/2019 às 17:59 | Atualizado em 28/08/2019 às 10:01
Os suspeitos de participar da morte de Paulo Germano Teixeira de Carvalho, auditor fiscal de 67 anos, devem ser encaminhados para o presídio do Roger, na capital paraibana, seguindo a determinação da audiência de custódia que aconteceu no Fórum Criminal, nesta terça-feira (27).
O assassinato ocorreu no dia 7 de julho, e a vítima faleceu no dia seguinte, no hospital em que estava internado. Os homens suspeitos de cometer o crime, incluindo o filho da vítima, que é suspeito de ser mandante do crime, só foram presos nesta segunda-feira (26), na Operação Édipo, deflagrada pela Polícia Civil.
A decisão é da juíza Francilucy Rejane de Sousa Mota, de acordo com o cartório do Fórum, e manteve as prisões preventivas de Paulo Rodrigo Ribeiro Teixeira de Carvalho, filho da vítima e suspeito de ser mandante do crime, Diego da Silva Cavalcanti, suposto executor, e Carlos Roberto Ferreira Pontes, suspeito de articular a ação.
De acordo com o delegado Hugo Hélder, titular da Delegacia de Crimes Contra a Pessoa de João Pessoa, Paulo Rodrigo planejou a morte do pai e pretendia matar a irmã com o objetivo de ficar com o dinheiro da família. O valor de R$ 4 mil ainda foi acordado entre os três suspeitos pelo assassinato de Paulo Germano.
No dia do crime, a primeira tentativa do assassinato, que aconteceria no momento em que o auditor saísse da Igreja, foi frustrada porque o pneu da moto de Diego furou. Entretanto, de acordo com o delegado, Paulo decidiu buscar o executor em casa e levou-o até a granja onde o pai se encontrava, e onde o crime ocorreu.
A versão apresentada por Diego, de acordo com a Polícia Civil, está sendo investigada, e os três suspeitos devem responder por homicídio qualificado.
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