icon search
icon search
home icon Home > cotidiano
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

COTIDIANO

MP deve investigar grupo de extermínio

Justiça da cidade de Queimadas, no Agreste paraibano, realizou mais uma audiência de instrução para apurar a forma como foi praticada a ‘Barbárie de Queimadas’

Publicado em 19/06/2012 às 8:00


Ontem, a Justiça da cidade de Queimadas, no Agreste paraibano, realizou mais uma audiência de instrução para apurar a forma como foi praticada a ‘Barbárie de Queimadas’, o estupro coletivo que terminou com cinco mulheres abusadas sexualmente e duas mortas, em fevereiro deste ano. Mas uma revelação chamou a atenção do Ministério Público.

Eduardo dos Santos Pereira, o homem considerado o mentor do crime que chocou o Brasil e causou revolta na população paraibana, afirmou em depoimento a existência de um grupo de extermínio que atuaria no município de Queimadas.

A revelação foi feita durante o interrogatório e vai ser investigada pelo Ministério Público e pela Polícia Civil. “Ele continuou negando e mantendo a mesma versão, embora os demais acusados confirmem os crimes praticados. Porém, ele disse também que haveria em Queimadas um grupo de extermínio e que esse grupo estaria tentando matá-lo e teria invadido a casa na noite dos crimes. Nós recebemos essa informação e vamos repassá-la à polícia, para que possamos investigá-la”, relatou ontem o promotor Márcio Teixeira, após mais de dez horas de audiência.

Ontem, foram ouvidos os sete maiores acusados de envolvimento nos crimes, assim como 12 testemunhas arroladas pela defesa.

Segundo o Ministério Público, o processo já está em fase final, apenas o trâmite legal relacionado a Eduardo dos Santos, que seria o autor dos assassinatos de Michelle Domingos e Isabela Pajuçara, deve seguir em separado dos outros seis acusados. Ele deve ser julgado em Júri Popular.

“Acreditamos que o caso já está consolidado e entendeu-se pela dispensa do excesso de testemunhas. No nosso entendimento, os detalhes esclarecedores dos fatos já foram fornecidos de forma substancial”, afirmou o advogado assistente do Ministério Público, Félix Araújo Filho.

“Em seguida, não havendo pedido de reinquirição de alguma das pessoas ouvidas, seguiremos para a sentença, que pretendo concluir até julho”, informou a juíza Flávia Baptista Rocha, da comarca de Queimadas. A audiência terminou às 19h.

Imagem

Jornal da Paraíba

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp