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POLÍTICA

Prefeito de Sapé tem 60 dias para regularizar casos de acumulação de cargos

Determinação do TCE-PB foi tomada após constatar até vínculos triplos.

Publicado em 17/09/2019 às 16:37 | Atualizado em 18/09/2019 às 11:26


                                        
                                            Prefeito de Sapé tem 60 dias para regularizar casos de acumulação de cargos

A 2ª Câmara do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE-PB) decidiu, em sessão desta terça-feira (17), conceder novo prazo de 60 dias para o prefeito de Sapé, Flávio Roberto Feliciano, regularizar cerca de 30 casos de acumulação ilegal de vínculos públicos por servidores do município. Segundo dados do Painel de Acumulação de Cargos do TCE-PB, em alguma situações há servidores acumulando três vínculos.

A determinação é extensiva, também, à secretária de Saúde, Maria das Graças Feliciano sob pena, em caso de seu descumprimento, de multa, imputação de débito, e impacto na análise da prestação de contas anual, relativa ao exercício 2018.

A decisão deu-se após o relator da matéria, conselheiro substituto Oscar Mamede Santiago Melo, informar na sessão que há situações inclusive, conforme relatório da Auditoria nos autos, de servidores com tríplice remuneração. E que, mesmo após receber alertas, e firmar com a Corte há quase um ano um Pacto Operacional de Adequação de Condutas (nº 110/2018), o município não adotou as providências recomendadas.

O processo teve origem de representação do Ministério Público de Contas junto ao TCE-PB. Em parecer nos autos, datado do último dia 19 de agosto, o procurador Marcílio Franca observa que, no caso, “apurou-se a existência de acúmulo de cargos de servidores contrariando o artigo 37, XVI da Constituição Federal”.

E cita ainda, a propósito, as únicas exceções em que, havendo compatibilidade de horário, acumulações de cargos são permitidas: “dois cargos de professor; a de um cargo de professor com outro técnico ou científico; e a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas”.

Para o relator, no caso em análise, restou clara “a impossibilidade da acumulação dos cargos, uma vez que não preenchidos os permissivos constitucionais”.

Resposta da prefeitura

Graça Feliciano, atualmente respondendo pela Secretaria da Administração do município, disse que deixou de acumular a pasta com a da Saúde em março deste ano, mas a preocupação com a acumulação de cargo, sobretudo na classe médica tem sido um desafio, devido a alta rotatividade dos médicos contratados. "Ano passado resolvemos a parte médica, mas (o problema) acaba voltando porque muitos médicos entram e saem e acaba dificultando esse controle. Mas, como Administração, vou tomar as rédeas e tentar resolver o mais rápido possível", afirmou.

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Angélica Nunes

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