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POLÍTICA

Governo da PB institui 2020 como o 'Ano Celso Furtado', em homenagem ao centenário do economista

A nomenclatura foi instituída pelo governo do Estado em homenagem ao centenário do economista paraibano.

Publicado em 20/11/2019 às 7:53 | Atualizado em 21/11/2019 às 7:42


                                        
                                            Governo da PB institui 2020 como o 'Ano Celso Furtado', em homenagem ao centenário do economista
Em 2020 o economista paraibano faria 100 anos. / Foto: Arquivo

				
					Governo da PB institui 2020 como o 'Ano Celso Furtado', em homenagem ao centenário do economista
Em 2020 o economista paraibano faria 100 anos. / Foto: Arquivo. Em 2020 o economista paraibano faria 100 anos. / Foto: Arquivo

O centenário de um dos maiores nomes da economia brasileira, o paraibano Celso Furtado, será celebrado no próximo ano, e por conta disso o governo da Paraíba instituiu 2020 como o “Ano Celso Furtado”. A proposta de  homenagem foi da deputada Pollyana Dutra (PSB) e a sanção do governador João Azevêdo (PSB) foi publicada no Diário Oficial do Estado do dia 16 de novembro.

Atividades de pesquisa e produções audiovisuais sobre Celso Furtado vão acontecer durante todo o ano de 2020, conforme a publicação. O objetivo é promover uma maior discussão expansiva sobre a vida e a obra do economista, que é natural de Pombal, e acumulou diversos títulos em vida.

Dentre os mais importantes títulos, estão o de doutor em economia da Universidade de Paris-Sorbonne, e o de membro da Comissão Econômica para a América Latina (CEPAL), das Nações Unidas. Celso também foi diretor do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico, em 1953, e fundou a Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste, em 1959. 

Já em 1962, foi nomeado o primeiro Ministro do Planejamento do Brasil, mas dois anos depois, perdeu os direitos políticos em decorrência do Ato Institucional nº I, na ditadura militar, e se exilou até 1979 no exterior, onde se graduou no Instituto de Estudos do Desenvolvimento da Universidade de Yale, e foi professor efetivo de Economia do Desenvolvimento e Economia latino-americana, na Faculdade de Direito e Ciências Econômicas da Sorbonne.

Além de ocupar o cargo de Ministro do Planejamento do Brasil, Celso também foi ministro de Cultura durante entre os anos de 1986 a 1988. O economista faleceu em 2004, no Rio de Janeiro, em decorrência de um ataque cardíaco.

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Bruna Couto

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