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VIDA URBANA

Operação contra esquema de fraude bancária cumpre mandados na Paraíba

Segundo a investigação, esquema era comandado do Distrito Federal.

Publicado em 06/02/2020 às 13:33 | Atualizado em 06/02/2020 às 16:07


                                        
                                            Operação contra esquema de fraude bancária cumpre mandados na Paraíba

Uma operação da Polícia Civil cumpriu 14 mandados na Paraíba contra suspeitos de fraudarem contas bancárias. Foram quatro mandados de prisão e dez de busca e apreensão, em João Pessoa e no interior do estado. O alvo da operação foi um esquema que fraudou, pelos menos, R$ 1,1 milhão em contas bancárias do Distrito Federal. A força-tarefa cumpriu, ao todo, 50 mandados judiciais no Distrito Federal, Paraíba, Bahia, Ceará, São Paulo e Santa Catarina.

Segundo as investigações, o grupo se passava por funcionários de bancos e entrava em contato com as vítimas para alertar sobre uma suposta fraude. Por telefone, os suspeitos orientavam os clientes a digitarem os dados da conta corrente e a senha bancária no teclado do próprio celular. Ainda não há informações sobre qual a relação que os presos na Paraíba tinham no esquema.

Para isso, segundo o delegado Giancarlos Zuliani, da Delegacia de Repressão a Crimes Cibernéticos (DRCC-DF), os criminosos usavam um recurso que fazia aparecer no identificador de chamada o número do telefone oficial de um banco do Distrito Federal. O nome da instituição não foi informado. "Durante as ligações, os criminosos questionavam as vítimas sobre transações bancárias suspeitas. Iludidas pela forma como se davam as ligações, as vítimas acabavam digitando tais dados, que eram capturados pelos criminosos", explicou.

A operação foi batizada de "XCoderX" – em referência ao método adotado pelos suspeitos. Ao todo, foram cumpridos 50 mandados judiciais, entre ordens de prisão, busca e apreensão e sequestro de bens.

Crime cibernético

Ainda segundo a polícia, após o contato telefônico, as vítimas eram orientadas a ir até um caixa eletrônico para gerar um QR Code que deveria ser enviado para os criminosos por meio de uma aplicativo de mensagens.

De posse de dados pessoais dos clientes e do QR Code, os suspeitos instalavam um aplicativo do banco em outros celulares e, assim, passavam a realizar uma série de saques e transferências na conta da vítima. Ao todo, 37 moradores do DF registraram ocorrência na Polícia Civil.

A estimativa é que o esquema tenha movimentado mais de R$ 1 milhão “O valor pode aumentar se forem somadas as vítimas de outros estados”, afirmou o delegado.

Se comprovada a autoria dos crimes, os presos vão responder pelos crimes de furto mediante fraude, organização criminosa e lavagem de dinheiro. As penas podem chegar a dez anos de reclusão.

Imagem

Jhonathan Oliveira

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