Sobe para quatro número de casos suspeitos de coronavírus em investigação na Paraíba

Subiu para quatro o número de casos suspeitos de coronavírus investigados na Paraíba. A Secretaria de Saúde do estado informou nesta terça-feira (3) que duas novas notificações foram feitas na segunda-feira (2). Os pacientes são um homem de 31 anos, e uma mulher de 27 anos, ambos com histórico de viagem à Bélgica, Inglaterra e França. Eles desembarcaram no Brasil no dia 1º de março apresentando sintomas do Covid-19.

De acordo com a Secretaria de Saúde, eles buscaram assistência médica, por conta própria, em um hospital privado, na segunda, onde foram notificados pela Vigilância Municipal de João Pessoa que realizou coleta para os exames. Eles estão sendo monitorados em isolamento domiciliar.

Os resultados dos exames devem sair entre 48 e 72 horas. O Ministério da Saúde contabilizou os novos casos da Paraíba em relatório divulgado na tarde desta terça.

Além destes novos casos suspeitos, a Paraíba tem outros dois em investigação. Na segunda-feira, a Secretaria de Saúde informou que foram notificados os casos de um um homem de 43 anos, e de uma mulher de 31 anos, ambos com histórico de viagem à França. Os exames deles podem sair nesta quarta-feira (4).

A primeira notificação foi feita no dia 24 de fevereiro, mas o caso foi descartado no dia 28. Após exame ficou constatado que o paciente tinha um resfriado comum.

Plano

A Paraíba possui um plano estadual para notificação e assistência para o Covid-19, elaborado desde o fim de Janeiro e amplamente divulgado entre profissionais de saúde da Rede Pública e Privada de todo o estado. O Centro Operacional de Emergências em Saúde Pública - COE Estadual - realiza avaliação das ações executadas e desencadeia encaminhamentos para o fortalecimento da identificação dos casos, de acordo com definição.

As unidades de referência para atendimento de casos prováveis do Covid-19 são: o Hospital Clementino Fraga e Hospital Universitário Lauro Wanderley, sendo este último para pacientes da pediatria, em João Pessoa e o Hospital Pedro I, em Campina Grande. Eles devem receber os casos suspeitos, após regulação médica.

No Brasil, não há evidências de circulação do vírus, sendo os dois casos confirmados em São Paulo todos importados.