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VIDA URBANA

Sindicato pede que MPT identifique quem expôs trabalhadores nas ruas de CG

Entidade atribui a responsabilidade da ação a “setores empresariais”.

Publicado em 28/04/2020 às 17:35 | Atualizado em 29/04/2020 às 9:00


                                        
                                            Sindicato pede que MPT identifique quem expôs trabalhadores nas ruas de CG
Foto: Divulgação

				
					Sindicato pede que MPT identifique quem expôs trabalhadores nas ruas de CG
Sindicato pede que MPT identifique responsáveis por colocar trabalhadores nas ruas de CG. Foto: Reprodução/TV Paraíba. Foto: Divulgação

O Sindicato dos Comerciários de Campina Grande informou que vai entrar com uma representação no Ministério Público do Trabalho (MPT), para identificar os responsáveis por colocar os trabalhadores nas calçadas da Rua Maciel Pinheiro, nesta segunda-feira (27), em um protesto pela reabertura do comércio da cidade. A entidade atribui a responsabilidade da ação a “setores empresariais”.

Na tarde desta terça-feira (28), o assunto tomou conta das redes sociais e por várias horas ficou entre os mais comentados em todo o país. Inclusive, em uma das postagens, um internauta comparou a foto dos comerciários ajoelhados com os atos de execução feitos por terroristas no Oriente Médio.

Durante o protesto, trabalhadores do comércio de Campina Grande estiveram nas calçadas da Rua Maciel Pinheiro, que é conhecida pela grande quantidade de lojas, com cartazes e máscaras pedindo a reabertura dos empreendimentos. De acordo com o decreto da Prefeitura de Campina Grande, o comércio permanecerá fechado até o próximo dia 3 de maio, podendo ainda ser prorrogado.

Mesmo com a insistência dos empresários, o desembargador Oswaldo Trigueiro do Valle Filho, do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJ-PB), negou o pedido da Câmara de Dirigentes Lojistas de Campina Grande (CDL-CG) para reabrir o comércio. A entidade alegou que a suspensão das atividades comerciais, em decorrência da pandemia do novo coronavírus (Covid-19), acarretaria a falência de diversos comerciantes na cidade – provocando desemprego entre os trabalhadores. O mesmo pedido já havia sido indeferido pela 2ª Vara da Fazenda Pública do município.

“A nossa indignação e o nosso repúdio aos setores empresariais, que além de humilhar os trabalhadores, propõem o fim do isolamento social. A nossa orientação é que ele seja mantido e em relação ao ato, nós encaminhamos as denúncias ao MPT, para que apure quem são os responsáveis por colocar os trabalhadores na rua”, disse o presidente do Sindicato dos Comerciários de Campina Grande, José do Nascimento Coelho.

Através das redes sociais, o Ministério Público do Trabalho na Paraíba (MPT-PB) informou que já instaurou um procedimento investigatório e está adotando outras medidas. “Neste momento, o apoio de toda a sociedade é fundamental para vencermos essa pandemia. O MPT tem recebido inúmeras denúncias em diversas áreas e está vigilante contra violações de direitos”, completou.

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Raniery Soares

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