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POLÍTICA

A 20 dias das eleições indiretas em Bayeux, disputa segue sem calendário eleitoral

Presidente da Câmara disse que edital deve ser lançado apenas na segunda-feira (27).

Publicado em 25/07/2020 às 7:48 | Atualizado em 25/07/2020 às 15:47


                                        
                                            A 20 dias das eleições indiretas em Bayeux, disputa segue sem calendário eleitoral

Faltando vinte dias para a realização das eleições internas para prefeito de Bayeux, na Região Metropolitana de João Pessoa, a Câmara Municipal ainda não deu início ao processo eleitoral. O pleito deve ser realizado no próximo dia 14 de agosto, um mês após a renúncia do prefeito Berg Lima (PL). Parlamentares cobram que seja formada uma Comissão Interna Eleitoral para assegurar a lisura da eleição, que já contaria com 15 pré-candidatos.

Em meio a pressões para a realização da eleição indireta, o juiz Francisco Antunes, da 4ª Vara Mista de Bayeux determinou que o presidente da Câmara Municipal de Bayeux, Inaldo Andrade (Republicanos), realize as eleições indiretas no prazo de 30 dias, sob pena de enquadramento em crime de desobediência.

A ação judicial foi assinada pelo vereador Adriano Martins (MDB), um dos que cobra que seja formada a Comissão Eleitoral. Segundo ele, o prefeito interino, Jefferson Kita (Cidadania), e o presidente da Câmara, Inaldo Andrade (Republicanos),  são aliados e estariam criando, o que ele chama de ‘embaraços’, para não realizar as eleições indiretas.

A decisão, entretanto, não altera em nada o rito já iniciado pelo legislativo municipal, segundo Inaldo Andrade. A Casa deve seguir o que prevê o Regimento da Câmara Federal, que disciplina a realização do pleito para 30 dias após o protocolo da renúncia.

Edital na segunda

Inaldo Andrade também explicou que o processo eleitoral será conduzido pela Mesa Diretora, e não por uma comissão específica, como também defenderam outros vereadores em sessão. Ele também justificou que a demora em lançar o edital decorreu do cuidado na elaboração das regras. Para evitar erros no processo, a Casa solicitou a consultoria do juiz eleitoral de Bayeux, Euler Jansen, e ao Ministério Público, para que as entidades também façam parte de todas as etapas da eleição.

"Até segunda-feira vamos lançar o edital, que contará o prazo para o registro de candidatura e a data das eleições, provavelmente no dia 14 de agosto mesmo", explicou Dantas. Quem vencer, vai assumir o comando da prefeitura e Bayeux até 31 de dezembro.

Berg recuou

A corrida pelo comando de Bayeux teve início em 14 de julho, quando o Berg Lima decidiu colocar um fim em suas tentativas de retornar ao comando político da cidade, protocolando na Câmara um pedido de renúncia do cargo. A decisão foi tomada uma semana após o Supremo Tribunal Federal (STF) negar o seu retorno, encerrando mais um capítulo de um impasse jurídico vivido desde 2017.

Curioso é que ele tentou renunciar ao cargo no dia anterior, mas não conseguiu protocolar o documento, por causa do horário de expediente da casa legislativa. Por causa da pandemia, o funcionamento está sendo apenas entre 8h e 13h. Berg Lima chegou à Câmara por volta das 18h.

Luiz Antonio

Em meio ao imbróglio, uma figura já esquecida voltou ao cenário nesta quinta-feira (23). O ex-vice-prefeito de Bayeux, Luiz Antonio (PSDB), teve um pedido para anular o processo de cassação do seu mandato anulado pela 4ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB).

Ele deu entrada no pedido argumentando que houve comprovação da troca de votos por empregos para parentes e pessoas ligadas aos 12 vereadores que votaram favoráveis a sua saída, antes mesmo do dia da cassação, em abril de 2018. Se tivesse sido autorizado, Luiz assumiria a prefeitura de Bayeux, já que Berg renunciou.

Imagem

Angélica Nunes

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