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CULTURA

Discos de Cauby voltam caprichados

Discobertas reedita álbuns da fase 1967 e 1985, incluindo o clássico 'Cauby! Cauby!'.

Publicado em 22/04/2012 às 11:00

Cauby Peixoto é o novo ‘alvo’ do Discobertas, selo que vem reeditando verdadeiros tesouros esquecidos da nossa MPB. Os boxes Cauby Vol. 1 e Vol. 2 (R$ 110,00 em média, cada) embalam dez discos de carreira do grande intérprete carioca lançados entre 1967 e 1985, fase em que o cantor foi do declínio à glória (novamente). A primeira caixa traz O Explosivo (1969), e também sua versão em espanhol, Superstar (1972) e Cauby (1976). Traz também o raro Um Drink com Cauby e Leny (1968).

O Vol. 2 traz os quatro álbuns clássicos da fase 1976-1982: Cauby Peixoto (1979), o obrigatório Cauby! Cauby! (1980), Estrelas Solitárias (1982) e Cauby! (1986). Reedita também Cauby Canta Sinatra (1995), um “disco bônus”, como Marcelo Fróes, idealizador do projeto, chama. Cada box traz, ainda, um CD inédito contendo raridades, compilados especialmente para o projeto por Fróes, totalizando seis CDs em cada caixa. Os discos não são vendidos separadamente.

Além do cuidado histórico com que Marcelo Fróes reedita seus álbuns e do som melhorado por uma nova masterização, o projeto contou com a força de dois personagens tarimbados na carreira de Cauby: Rodrigo Faour, biógrafo do cantor, e Thiago Marques Luiz, produtor dos mais recentes discos do cantor.

Faour comenta com a reportagem que as caixas mostram as diversas tentativas de produtores e empresários de fazer Cauby acontecer novamente, em um período no qual a voz de barítono que brilhou no finalzinho da Era do Rádio era passada para trás pela Jovem Guarda, Bossa Nova e Tropicalismo.

“O Tropicalismo, o novo brega, as músicas de amor ficaram mais coloquiais, não era mais aquela coisa operística dos cantores do rádio. O samba não mudou muito, mas também não era a praia dele, então nesses discos estão as tentativas de encontrar um repertório e uma maneira de cantar que colocasse Cauby em evidência mais uma vez”, diz o biógrafo.

Cauby não se envolveu na produção, mas, segundo Fróes, abençoou a ideia. “Não gosto de realizar projetos à revelia, agarrado apenas a cláusulas contratuais”, diz o produtor à reportagem. “Através de Thiago e da empresária Nancy Lara, eu o mantive informado do processo e agora, quando ficou pronto, tive o prazer de levar-lhe exemplares dos boxes. (...) Já soube que ele ouviu os boxes, curtiu e resgatou algumas canções que há muito não cantava e já as está cantando em show”.

Em entrevista divulgada pelo Discobertas, Cauby Peixoto, hoje com 81 anos de idade, 61 de carreira, diz que, com essas caixas, o público vai estar com um repertório muito bom. “Um Cauby total, cantando músicas difíceis, que só uma Elis Regina cantava, uma Leny Eversong, Dolores Duran...”, dispara.

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Jornal da Paraíba

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