ECONOMIA
Produção de algodão em caroço na PB tem alta de 101% em um ano
Outras produções paraibanas tiveram resultado menos positivo, segundo o IBGE.
Publicado em 01/10/2020 às 16:46 | Atualizado em 01/10/2020 às 17:07
Apesar da redução observada de forma geral nas lavouras do estado, algumas culturas tiveram resultado positivo em 2019, frente a 2018, na Paraíba, de acordo com a Pesquisa Agrícola Municipal (PAM), divulgada nesta quinta-feira (1º), pelo IBGE. Entre as temporárias, o aumento mais expressivo foi constatado em relação ao cultivo do algodão herbáceo (em caroço).
O algodão teve alta de 101% na quantidade produzida, passando de 581 toneladas para 1,1 mil, nesse período. A área colhida também cresceu 91%, de 477 hectares para 911.
As plantações de melancia tiveram acréscimo de 23,7% na quantidade produzida, que passou de 4,6 mil toneladas para 5,7 mil, e de 14,2% na área colhida, que aumentou de 14,8 mil hectares para 15,3 mil. A produção de cebola também teve alta, de 14,7%, passando de 3,5 mil toneladas para 4 mil, com crescimento de 22,4% na área colhida.
No caso das lavouras permanentes paraibanas, os crescimentos constatados pela pesquisa, no mesmo período, foram menos expressivos. O cultivo de sisal ou agave (fibra) teve alta de 8% na produção, que passou de 4,3 mil toneladas para 4,6 mil, e de 0,4% na área colhida. As plantações de abacate tiveram acréscimo de 6,2% na quantidade produzida, que passou de 536 toneladas para 569, apesar do recuo de 1,3% na área colhida. Já na cultura da laranja, observou-se aumento de 4,6% na produção, que passou de 4,3 mil toneladas para 4,6 mil, e de 1,4% na área colhida.
Por outro lado, no mesmo intervalo, também foram observadas reduções significativas. Entre as lavouras temporárias, destacam-se as plantações de feijão em grão, com queda de 37,6% na produção e de 15% na área colhida; as de milho em grão, com recuo de 28% na quantidade produzida e de 13,8% na área; as de tomate, com diminuição de 23,4% na produção e de 20,8% na área; e as de amendoim em casca, com retrações de 23% na quantidade e de 2,4% no total de hectares colhidos.
Quanto às lavouras permanentes, as maiores reduções foram verificadas na cultura de mamão, com queda de 20,2% na produção, que passou de 28,4 mil toneladas para 22,6 mil, e de 9,8% na área colhida; na de pimenta-do-reino, com decréscimo de 10,5% na quantidade produzida, caindo de 57 toneladas para 51, e estabilidade na área; e na de maracujá, com diminuição de 5,5% no total de produtos, mas crescimento de 2,7% na área colhida.
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