POLÍTICA
Candidato a prefeito, Antônio Mineral é autuado por crimes de injúria e ameaça
Discussão ocorreu em Areia de Baraúnas e testemunhas relataram que houve disparos de arma de fogo
Publicado em 06/11/2020 às 14:14 | Atualizado em 06/07/2023 às 12:40
Os candidatos Antonio Pereira Neto, conhecido como Antônio Mineral (PSB), e Antonio Macedo (PROS), que disputam a prefeitura de Areia de Baraúnas, Sertão paraibano, prestaram depoimento na delegacia de Patos após um tumulto ocorrido na noite desta quinta-feira (5), por volta das 22h, no centro da cidade. De acordo com informações da Polícia Civil, Antônio Mineral foi autuado por injúria e ameaça contra Antônio Macedo e Edvan Henrique, conhecido como Mirocha.
O ex-deputado Antônio Mineral disse ao JORNAL DA PARAÍBA que seguia para Areia de Baraúnas quando começou a ser seguido a partir do município de Quixaba. Ele confessou ter discutido, mas negou que estivesse armado.
“Um carro em alta velocidade passou por mim e começou a andar devagar, me trancando. Era um Celta com placas de fora. Eles frearam na minha frente na entrada de Cacimba de Areia. Quando chegamos em Areia de Baraúnas acompanhei o carro para saber quem estava fazendo isso comigo. A discussão foi filmada, e realmente eu soltei o verbo, mas eu não estava armado nem houve tiros, como a oposição disse”, afirmou o ex-deputado.
O candidato da coligação ‘Sempre por amor à Areia de Baraúnas’ disse ainda que já na delegacia pediu para fazer exame balístico e foi constatado que ele não havia atirado. “Meu adversário e o eleitor conhecido por Mirocha estavam visivelmente embriagados e se recusaram a fazer exame de bafômetro. Eles estão perdendo nas pesquisas, por isso querem me provocar. Faço campanha com a verdade e com o trabalho, não preciso disso”, pontuou.
A coligação ‘Coragem para mudar’, encabeçada por Antônio Macedo, divulgou nota afirmando que “Antônio Mineral, com arma em punho e visivelmente alterado, aos gritos com Toinho Macedo e Edvan, chamava-os de “cachorro, bom de peia, vagabundo, safado, sem vergonha, e chegou a dizer que não atirou porque não sabia quem era”.
No entanto, a Polícia Civil confirmou que não houve comprovação de disparos praticados por Mineral, embora algumas testemunhas tenham dito que ele estava com arma em punho. O candidato assumiu o compromisso de comparecer ao Juizado Especial quando intimado e foi liberado logo em seguida.
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