VIDA URBANA
UTI Neonatal do Isea, em Campina Grande, é desinterditada pelo CRM-PB
Após mortes de bebês, unidade vai voltar a entender a partir da zero hora desta quarta (02).
Publicado em 01/12/2020 às 13:00 | Atualizado em 01/12/2020 às 14:26
![UTI Neonatal do Isea, em Campina Grande, é desinterditada pelo CRM-PB](https://cdn.jornaldaparaiba.com.br/wp-content/uploads/2020/12/500x700/isea-9.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.jornaldaparaiba.com.br%2Fwp-content%2Fuploads%2F2020%2F12%2Fisea.jpg%3Fxid%3D561028&xid=561028)
![UTI Neonatal do Isea, em Campina Grande, é desinterditada pelo CRM-PB](https://cdn.jornaldaparaiba.com.br/wp-content/uploads/2020/12/500x300/isea-9.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.jornaldaparaiba.com.br%2Fwp-content%2Fuploads%2F2020%2F12%2Fisea.jpg%3Fxid%3D561029&xid=561029)
Os médicos que atuam na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal do Instituto de Saúde Elpídio de Almeida (Isea), em Campina Grande, poderão voltar ao trabalho a partir da 0h desta quarta-feira (2). A unidade estava interditada eticamente pelo Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB) desde o dia 18 de novembro, após o Departamento de Fiscalização do órgão constatar um surto de infecção bacteriana de alta resistência que teria ocasionado o óbito de três bebês, em 24 horas.
Conforme nova fiscalização realizada na manhã desta terça-feira (1º) no Isea, o CRM-PB observou que houve a desinfecção da unidade e que, portanto, poderia ser desinterditada e voltar a receber pacientes. “O problema da infecção bacteriana foi resolvido, por isso fizemos a desinterdição", afirmou o diretor de fiscalização do CRM-PB, João Alberto Pessoa.
Outro problema que havia sido detectado no ISEA, que diz respeito à superlotação e excesso de fluxo na maternidade, o que pode contribuir para o surgimento e proliferação de infecções, não foi resolvido. "Infelizmente, o hospital ainda sofre com superlotação constante, problemas estruturais e sobrecarga de trabalho para os profissionais de saúde”, completou João Alberto.
A maternidade do Isea é referência para atendimento de gestantes e bebês de Campina Grande e de outros 69 municípios paraibanos. Na época da interdição, a Secretaria de Saúde de Campina Grande já havia dito que iria adotar todas as providências necessárias com relação à suspeita de infecção por uma bactéria de alta resistência na UTI Neonatal do Isea.
Comentários