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VIDA URBANA

Açude de Boqueirão está bem próximo do volume morto

Se não chover, uso da reserva do açude deve começar na próxima semana e racionamento em Campina Grande será modificado.

Publicado em 16/02/2016 às 7:45

A previsão da Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa) é que a partir da próxima semana o racionamento em Campina Grande possa ser novamente modificado. Isso porque o açude que abastece a cidade e mais outros 18 municípios, o Epitácio Pessoa, em Boqueirão, deve chegar ao volume morto, caso não chova nos próximos dias e nenhuma recarga chegue ao manancial. O uso da reserva técnica já foi adiado por quatro vezes, desde o final do ano passado, por causa da queda da evaporação, além das pequenas recargas e da diminuição do consumo.

Segundo o gerente regional da Cagepa em Campina Grande, Simão Almeida, a qualquer momento, quando o manancial chegar a esse nível, a cidade de Campina Grande deverá contar com um novo plano de racionamento, com distribuição por zonas. No entanto, a quantidade de horas com água nas torneiras será o mesmo. O gerente informou que está sendo feito um estudo minucioso sobre essa questão e preferiu não divulgar mais detalhes do plano.

Ainda de acordo com Simão, era esperado que o volume intangível fosse alcançado no final do mês de dezembro de 2015, previsão que depois passou para 5 de janeiro. Após as chuvas registradas na virada do ano, o prazo foi prorrogado para o dia 25 de janeiro, porém, mais uma vez, o nível não foi atingido e a chegada nesse nível foi estipulada para 6 de fevereiro, o que também não ocorreu, adiando novamente o prazo da Cagepa. “Ainda estamos em situação crítica e se não chover até a próxima semana, devemos chegar ao volume intangível”, afirmou. Hoje Boqueirão está com 11,6% da capacidade.

Bacias: situação crítica

Conforme os dados da Agência Executiva de Gestão das Águas (Aesa), no alto curso do rio Paraíba, que é responsável por levar água a Boqueirão, os açudes somam apenas 10,2% de sua capacidade total de armazenamento. Os reservatórios Bichinho, Campos, Cordeiro, Pocinhos, Serrote, Ouro Velho, Prata II e São Paulo estão com menos de 1% de sua capacidade. Poções e Santo Antônio também estão em nível crítico. O melhor volume é o do açude São Domingos, em São Domingos do Cariri, que atualmente apresenta 31,1% da capacidade total.

Já na bacia do Rio Taperoá, que se junta ao Paraíba, desaguando em Boqueirão, a situação é ainda mais crítica. Somado, o volume de todos os reservatórios que compõem a bacia não passa de 2% da capacidade total. A melhor situação é a do açude São José III, em São José dos Cordeiros, com 19,4%. Os demais mananciais estão abaixo de 5% da capacidade.

Saiba mais

Com a chegada do período chuvoso no Cariri – de fevereiro a maio –, as precipitações chegaram com uma intensidade que não se esperava em algumas localidades. Há registros acima da média em São Sebastião do Umbuzeiro e Zabelê, onde choveu 103,2, e 93,0 milímetros (mm), respectivamente – a média mensal do Cariri é de 32 mm. Houve recarga, mínima, em pequenos mananciais, mas a situação dos açudes monitorados pela Aesa ainda é crítica.

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Jornal da Paraíba

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