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COTIDIANO

CRM constata superlotação na urgência do Hospital de Trauma de Campina Grande

Segundo o órgão, espaço com sete leitos estava com 16 pacientes internados

Publicado em 15/06/2021 às 11:50 | Atualizado em 15/06/2021 às 13:30


                                        
                                            CRM constata superlotação na urgência do Hospital de Trauma de Campina Grande
Para receber o atendimento do Centro, é necessário passar antes passar pelo Núcleo de Apoio, localizado no Hospital de Trauma de Campina Grande. Foto: João da Paz/Ascom Trauma de Campina Grande

				
					CRM constata superlotação na urgência do Hospital de Trauma de Campina Grande

O Hospital de Emergência e Trauma Dom Luiz Gonzaga Fernandes, em Campina Grande, passou por uma fiscalização, realizada na segunda-feira(14), pelo Conselho Regional de Medicina do Estado da Paraíba (CRM-PB), que constatou uma superlotação no setor de urgência e emergência, conhecido  como ala vermelha.

Segundo o CRM-PB, o setor, que possui sete leitos, estava com 16 pacientes internados no momento da fiscalização, sendo quatro intubados. Parte dos pacientes estava aguardando vaga na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e enfermaria.

Em nota, o Hospital de Trauma de Campina Grande disse não pode não pode limitar o número de atendimentos no local porque atende a 203 municípios. Disse ainda que todos os pacientes são assistidos, mesmo que precisem aguardar por vagas de enfermaria e UTI.

De acordo com o CRM, na área de tratamento da Covid-19 do hospital, há 15 leitos de enfermaria, estando oito ocupados; cinco leitos de UTI (todos ocupados); e cinco leitos de Unidade de Decisão Clínica (UDC), estando um ocupado no momento da vistoria. Há disponibilidade de onze respiradores mecânicos, sendo um para transporte.

Ainda segundo a fiscalização, em relação aos medicamentos foi verificado estoque reduzido e crítico dos mais consumidos neste período de pandemia, como os sedativos e anticoagulantes. Alguns havia quantitativo suficiente apenas para cinco dias. Outros, como bloqueadores neuromusculares, morfina e antibióticos, havia estoque satisfatório. Também foi observado que há disponibilidade de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs): máscaras cirúrgicas e N95, luvas estéreis e de procedimento, gorros, óculos de proteção individual, face shield e aventais descartáveis com gramatura de 30 g (o mínimo adequado seria 40 g).

Sobre a falta de medicamentos, o hospital disse que fez trocas que não causaram prejuízo à saúde dos pacientes.

A fiscalização constatou também que o bloco cirúrgico conta com seis salas de cirurgia, todas com estrutura adequada e em funcionamento, com disponibilidade de raio-X à beira do leito. A Unidade de Recuperação Pós-anestésica (URPA) possui seis leitos, estando dois ocupados no momento da vistoria. Em relação aos exames complementares (tomografia, ultrassonografia, raio-x e endoscopia), são feitos durante as 24 horas, assim como os exames no laboratório de análises clínicas.

Imagem

Anne Suênia

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