Dia do Orgulho LGBTQIA+: confira 10 filmes nacionais para se emocionar

O mundo comemora o Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+ nesta segunda-feira (28). A data busca conscientizar a população e combater o preconceito contra lésbicas, gays, bissexuais, transsexuais, queer, intersexo, assexuais, arromânticas, agênero e mais. Para refletir, o Jornal da Paraíba selecionou dez filmes nacionais com temática LGBTQIA+.

Apesar dos avanços, como a criminalização da LGBTQIA+fobia, todos os dias, no Brasil, pessoas LGBTQIA+ são vítimas de preconceito. Um dos casos mais emblemáticos dos últimos dias foi uma mulher trans que teve 40% do corpo queimado, em Recife.

Em 2019, o Brasil passou do 55º lugar em 2018 para o 68º no ranking do site Spartacus sobre os países mais acolhedores para a comunidade LGBT. Uma queda de 13 posições em relação ao ano anterior.

Com relação à transfobia, dados divulgados pelo Trans Murder Monitoring (Observatório de Assassinatos Trans), apontam que nos primeiros meses de 2020, 124 pessoas transexuais foram mortas no Brasil, fazendo com que o país ocupe o topo do ranking dos mais violentos para essa população pelo 12° ano consecutivo.

Dez filmes nacionais no Dia do Orgulho LGBTQIA+

Alice Júnior

Lançado em 2019 e dirigido por Gil Baroni, Alice Júnior conta a história da adolescente transsexual e YouTuber, interpretada por Anne Celestino, que mora em Recife. Um dia, seu pai Jean (Emmanuel Rosset) é transferido para Araucárias do Sul e eles precisam se mudar.

Com isso, Alice passa a enfrentar diversos desafios, como a vida em uma cidade no interior, transfobia, além dos dilemas comuns na adolescência.

Hoje eu Quero voltar sozinho

O filme de 2014, dirigido por Daniel Ribeiro, conta a história de Leonardo, um adolescente com deficiência visual, que começa a descobrir a própria sexualidade após conhecer Gabriel (Fábio Audi). Além da questão LGBT, o longa traz um olhar sobre o capacitismo e a busca pela independência.

O filme está disponível na Netflix.

Flores raras

O filme de Bruno Barreto, de 2012, conta a história de Elizabeth Bishop (Miranda Otto), uma poetisa de Nova Iorque, que vem passar uns dias no Brasil na casa de Mary (Tracy Middendorf), uma colega de faculdade, Mary. Aqui, ela vive um romance com a arquiteta brasileira Lota de Macedo Soares (Glória Pires).

Paraíso perdido

Lançado em 2018, o filme de Monique Gardenberg conta a história do clube Paraíso Perdido, gerenciado por José (Erasmo Carlos). O policial Odair (Lee Taylor) é contratado para fazer a segurança do jovem Imã (Jaloo), neto do gerente do bar e vítima de homofobia.

Corpo Elétrico

Em ‘Corpo Elétrico’, dirigido por Marcelo Caetano e lançado em 2018, Elias (Kelner Macêdo) trabalha em uma confecção de roupas no centro de São Paulo. Distante dos familiares que vivem na Paraíba, ele se aproxima dos seus colegas de fábrica.

Madame Satã

O filme de 2002, Karim Ainouz, fala sobre João Francisco (Lázaro Ramos), famoso artista transformista brasileiro e uma das figuras mais conhecidas do Rio de Janeiro, da primeira metade do século XX. Além de Lázaro Ramos, o filme traz no elenco Marcélia Cartaxo, Emiliano Queiroz, entre outros nomes do cinema nacional.

Tatuagem

Ambientado na época da ditadura militar, ‘Tatuagem’ foi lançado em 2013 e dirigido por Hilton Fernandes. Clécio Wanderley (Irandhir Santos) é o líder da trupe teatral Chão de Estrelas e vive um relacionamento com Paulete (Rodrigo Garcia).

Um dia, o soldado Fininha (Jesuíta Barbosa), cunhado de Paulete, visita a trupe e se encanta pelo universo do Chão de Estrelas, inclusive por Clécio. Ele, então, precisa lidar com a repressão no meio militar.

Praia do Futuro

Donato (Wagner Moura) é salva-vidas na Praia do Futuro (CE). Seu irmão, Ayrton (Jesuita Barbosa) tem grande admiração por ele, devido a coragem para resgatar desconhecidos. Um dos resgatados é Konrad (Clemens Schick), alemão que muda por completo a vida de Donato. O filme foi lançado em 2014, com direção de Karim Aïnouz.

Elvis e Madona

O filme traz a história de Elvis (Simone Spoladore), uma entregadora de pizza que sonha em ser fotógrafa, e Madona (Ígor Cotrim), uma travesti que trabalha como cabeleireira. ‘Elvis e Madona’ foi lançado em 2010, dirigido por Marcelo Laffitte.

Tudo que Deus Criou

Miguel Arcanjo (Paulo Phillipe) é um rapaz que mora com a mãe (Maria Gladys), com a irmã (Guta Stresser) e o cunhado (Claudio Jaborandy) na Paraíba. Homossexual, ele é abusado por seu cunhado há anos e se sente obrigado a esconder da família os seus segredos.

Seu único conforto é a amizade com o vizinho João (Paulo Vespúcio Garcia), um carteiro que todos os dias lê histórias para Maura (Letícia Spiller), uma mulher cega de trinta anos que anseia em ter sua primeira experiência sexual. O longa foi lançado em 2015 e tem direção de André da Costa Pinto.