COTIDIANO
Polícia da PB diz que morador de SC não tomou vacina por duplicidade em CPF
Além de nomes idênticos, dois homens nasceram em São Paulo e têm mães com nomes iguais.
Publicado em 20/08/2021 às 16:44 | Atualizado em 21/08/2021 às 9:46
A Polícia Civil da Paraíba concluiu que o catarinense impedido de receber a primeira dose da vacina contra a Covid-19 tem o mesmo número no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) que um paraibano.
No começo deste mês, quando Júlio César da Conceição, de 32 anos, tentou se vacinar em Santa Catarina, o sistema do Ministério da Saúde apontou que ele já havia sido imunizado na Paraíba.
No entanto, a polícia paraibana descobriu que além da duplicidade no documento, os dois homens nasceram em São Paulo e os nomes das mães deles são iguais.
Segundo o delegado Ricardo Sena, na quinta-feira (19) o morador de Arara foi localizado e ouvido. Ele apresentou os documentos originais como o RG, CPF, certidão de nascimento e carteira de motorista. Ficou comprovada a coincidência com o morador de Santa Catarina. Entretanto, há divergência quanto ao nome do pai, data de nascimento e número do RG.
"O caso está quase resolvido, é um erro absurdo. São duas pessoas com o mesmo CPF, mesmo nome da mãe e ambos naturais de São Paulo", afirmou o delegado.
Segundo o procurador da prefeitura de Arara, Evandro Trindade, a coincidência é resultado de um erro da Receita Federal. Uma vez que o morador do local tem mais de um sobrenome e é mais velho que morador de Balneário Camboriú.
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