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CULTURA

Álbum 'A Morte de Stálin' sobre a vida na União Soviética será lançado no Brasil

Sem tomar partido, a obra também registra a comoção dos stalinistas e a alegria dos que não apoiavam a forma de comando do país.

Publicado em 31/03/2015 às 8:00 | Atualizado em 16/02/2024 às 11:04

Depois de uma apresentação transmitida via rádio, onde a sinfônica tocou o famoso 'Concerto para piano nº 23' de Mozart, o diretor da Rádio do Povo de Moscou recebe um telefonema de Josef Stálin, o então homem mais poderoso da União Soviética. Depois de elogios, ele pede a gravação da peça, mas ela não foi registrada. No pânico de colocar em risco a cabeça de todos os músicos, foi preciso repetir tudo de novo. No dia posterior, enquanto escuta a gravação, Stálin sofre um derrame.

Esse é o começo do fim de um dos principais líderes soviéticos, que é retratado nas primeiras páginas do álbum A Morte de Stálin (Três Estrelas, 152 páginas, formato de 23,5 x 31 cm, R$ 49,90).

O roteiro da obra é feito por Fabien Nury, responsável por trabalhos lançados no Brasil como Eu Sou Legião (Panini) e Era uma Vez na França (Galera/Record), e o ilustrado por Thierry Robin, artista que nunca teve nenhuma HQ publicada por aqui.

Com a situação de saúde debilitada do secretário-geral do Partido Comunista e do Comitê Central – posições que garantiam seu status quo – começavam as conspirações para sucedê-lo, encabeçadas por membros do comitê Lavrenti Béria e Nikita Kruschev. Para se ter uma ideia, depois de muito tempo um médico foi averiguar o estado do líder comunista, que veio a óbito no dia 5 de março de 1953, depois de mais de três décadas no poder.

Sem ser didático e com uma narrativa fluída, os dois tomos do álbum (lançados originalmente pela renomada editora francesa Dargaud), A Morte de Stálin não segue rigorosamente alguns fatos históricos a favor da trama em si, como explica e aponta o historiador Jean-Jacques Marie, especialista no tema que assina o posfácio da edição. A 'liberdade poética' de Nury é a diferença entre autenticidade dos fatos e a autenticidade do olhar, explicado por Marie.

Sem tomar partido, a obra também registra a comoção dos stalinistas e a alegria dos que não apoiavam a forma de comando do país.

Premiada na França no festival Encontros com a História, completam a publicação rascunhos, estudo de personagens e páginas de um projeto de biografia do Stálin que não foi para frente, assim como a União Soviética décadas depois.

Imagem

Jornal da Paraíba

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