icon search
icon search
home icon Home > política > conversa política
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

CONVERSA POLÍTICA

Atacado por religiosos, João diz que não abriu bares e deixou igrejas fechadas na Paraíba

Publicado em 03/03/2021 às 21:01 | Atualizado em 30/08/2021 às 18:11

Por ANGÉLICA NUNES


				
					Atacado por religiosos, João diz que não abriu bares e deixou igrejas fechadas na Paraíba
Foto: reprodução. Governador João Azevêdo é vacinado contra a Covid-19. Foto: Francisco França/Secom

O governador João Azevêdo (Cidadania) resolveu mandar um recado direto aos políticos e lideranças religiosas que vêm 'forçando a barrar' para retomar as celebrações presenciais em Igrejas e Templos na Paraíba, mesmo com o crescimento dos casos de covid-19 no estado. O vídeo, compartilhado em suas redes sociais nesta quarta-feira (3), é uma resposta ao debate insalubre que tem sido gerado sobre o fechamento de igrejas e aberturas de bares.

O tema tem sido constantemente usado por lideranças religiosas para conseguir aliados em prol da liberação das atividades presenciais. Eles têm se articulado também para tornar a atividade essencial e conseguir driblar as orientações sanitárias do estado, em vigor até o dia 10 de março.

A eles o governador foi assertivo:

"Abriu bares e deixou igrejas fechadas, isso é a leitura mais equivocada. Afinal de contas, nós não fechamos igreja nenhuma. As igrejas poderão continuar fazendo seus trabalhos de assistência social e de suporte psicológico. A única coisa que pedimos foi a suspensão temporária dos cultos, porque cria aglomeração e favorece a transmissão do vírus", declarou.
Bares fechados

O governador destacou, ainda, o que parece óbvio mas precisou ser reiterado: os bares não foram abertos, mas, pelo contrário, fechados. “Nós não abrimos bares. Os bares e restaurantes equipamentos similares estavam abertos. Nós fechamos bares e restaurantes das 16h às 6h da manhã do dia seguinte para evitar aglomeração. Tem uma lógica naquilo que foi elaborado. Nós estamos aqui dispostos a conversar e é isso que nós fazemos, apresentando alternativas”, explicou.

Recado dado, o governador pediu o bom senso das lideranças religiosas para o momento delicado por que passa a saúde do estado. Chegamos nesta quarta a triste marca de 224 mil casos confirmados e 4.588 mortes pela covid-19.

“Nós estamos no momento de ter muita responsabilidade, de ter muita humanidade, de ter muita compaixão com aqueles que estão ou lutando à frente para ajudar a combater ou aqueles irmãos que estão, hoje, sendo entubados ou em busca de UTI e não fazer discussões que não levam a nada como se fosse uma queda de braço entre governo e igreja”, finalizou.

Afinal, como dissemos aqui no Conversa Política, "Não é uma questão de priorizar o pecado e condenar a oração, mas de ser sensível ao problema do outro".

Imagem ilustrativa da imagem Atacado por religiosos, João diz que não abriu bares e deixou igrejas fechadas na Paraíba

Angélica Nunes Laerte Cerqueira

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp