CONVERSA POLÍTICA
Jornalistas atacadas por bolsonaristas recebem apoio de Daniella Ribeiro e API
Publicado em 13/08/2021 às 14:10 | Atualizado em 30/08/2021 às 18:04
Por ANGÉLICA NUNES e LAERTE CERQUEIRA
![Jornalistas atacadas por bolsonaristas recebem apoio de Daniella Ribeiro e API](https://cdn.jornaldaparaiba.com.br/wp-content/uploads/2021/08/500x300/evento-michelle-bolsonaro-1110x833-7.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.jornaldaparaiba.com.br%2Fwp-content%2Fuploads%2F2021%2F08%2Fevento-michelle-bolsonaro-1110x833.jpeg%3Fxid%3D698531&xid=698531)
A senadora Daniella Ribeiro (Progressistas) lamentou os ataques de defensores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) a jornalistas que faziam a cobertura da visita da primeira-dama Michelle Bolsonaro e do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, em João Pessoa, na manhã de hoje (13). As jornalistas mulheres, Iracema Almeida, do Jornal A União, e Sandra Macêdo, da rádio 98 Correio FM, conforme nota da Associação Paraibana de Imprensa, sofreram ataque verbais e quase físico dos militantes bolsonaristas.
A solidariedade da senadora, na nota, também se estende ao repórter Maurílio Júnior, e a todos os profissionais que direta ou indiretamente foram atacados de forma covarde e irresponsável.
Para a senadora paraibana, a liberdade de imprensa é fundamental é indispensável em uma democracia e em momento algum pode ser alvo de ataques ou de intimidação. Ela se solidarizou com as jornalistas, que foram covardemente chamadas de vagabundas, em uma clara violência de gênero.
É crime
Daniella destacou que essa situação específica pode ser enquadrada na Lei 14.188/2021, que combate à violência psicológica contra a mulher, aprovada recentemente.
A lei prevê pena de reclusão de seis meses a dois anos, e multa, para caso de danos emocionais à mulher que a prejudique e perturbe seu pleno desenvolvimento ou que vise a degradar ou a controlar suas ações, comportamentos, crenças e décimos, mediante ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, chantagem, ridicularização, limitação do direito de ir e vir ou qualquer outro meio que cause prejuízo à sua saúde psicológica e determinação.
Por fim, Daniella lembra que as diferenças políticas não podem, jamais, justificar violência de qualquer natureza.
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