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COTIDIANO

Projeto da Câmara de João Pessoa quer colocar discussão sobre o combate ao feminicídio na agenda oficial das escolas

Publicado em 30/04/2021 às 6:29 | Atualizado em 30/08/2021 às 18:57

Por LAERTE CERQUEIRA e ANGÉLICA NUNES


				
					Projeto da Câmara de João Pessoa quer colocar discussão sobre o combate ao feminicídio na agenda oficial das escolas
Ilustração/G1.

Os vereadores de João Pessoa vão começar a discutir nos próximos dias um projeto que quer definir a data de 21 de novembro como Dia de Conscientização e Enfrentamento ao Feminicídio nas escolas públicas e privadas na Capital. A proposta é do presidente da Câmara, vereador Dinho (Avante).

De acordo com o presidente, o Projeto de Lei visa conscientizar, de maneira mais intensa, os jovens e adolescentes das escolas da rede de educação de João Pessoa para a necessidade de enfrentamento e combate ao feminicídio. Para isso, também envolver escola, família e a sociedade.

Segundo a propositura, nesta data todos as escolas públicas e privadas da Cidade ficam obrigadas a trabalhar com os alunos a temática proposta por


				
					Projeto da Câmara de João Pessoa quer colocar discussão sobre o combate ao feminicídio na agenda oficial das escolas
Foto: Print/Sessão remota/PMJP.

esta legislação. "A proposta é formar cidadãos conscientes sobre a problemática e capazes de denunciar casos de violência", disse.

Para o vereador, números oficiais comprovam que são crescentes os casos de feminicídio em João Pessoa, inclusive nas unidades escolares, e o tema tem que estar na agenda oficial de debates nas escolas, além de ser discutido pela sociedade todos os dias.

Caso Maria Beatriz e Patrícia 

Dinho lembra no Projeto o crime ocorrido em 21 de novembro de 2014, quando um adolescente armado invadiu a Escola Municipal Violeta Formiga, no bairro de Mandacaru, e efetuou três disparos contra a estudante Maria Beatriz, de 14 anos, que morreu devido à gravidade dos ferimentos.

Na lista levantada na justificativa, o vereador lembrou o caso mais recente que vitimou a jovem Patricia Roberta, que veio de Caruaru. O suspeito do assassinato é um "amigo" que havia convidado a moça para passar uns dias em sua casa na Capital paraibana.

Imagem

Laerte Cerqueira

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