VIDA URBANA
Acusado de participar de chacina na Espanha é investigado por estupro
Ele é suspeito de fazer sexo com adolescente de 13 anos, diz delegada.
Publicado em 24/04/2017 às 12:34
Marvin Henriques Correia, acusado de ser partícipe na chacina da família brasileira em Pioz, na Espanha, foi denunciado por suspeita de estupro de vulnerável na quarta-feira (19) em João Pessoa. Segundo informações da delegada da Infância e da Juventude, Joana D’arc Sampaio, responsável pela investigação, o jovem de 18 anos é suspeito de ter mantido relações sexuais com uma adolescente de 13 anos, com quem mantinha um relacionamento amoroso. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (24).
>>> Marvin Correia passa a ser réu no caso da chacina da Espanha
A delegada Joana D’arc Sampaio explicou que o registro de queixa foi feito pela mãe da adolescente de 13 anos. A mãe flagrou a filha em uma relação sexual com o suspeito dentro de um carro no bairro de Tambauzinho, informou a delegada. Em depoimento prestado na delegacia, a adolescente afirmou que o sexo foi consensual, mas a delegada explica que a lei prevê como estupro a prática sexual com menores de 14 anos.
“No seu depoimento, a adolescente contou que mantinha um relacionamento amoroso com o suspeito e que aquela relação flagrada pela mãe seria a terceira do casal. A adolescente foi submetida a todos os exames necessários à investigação e passou pelo procedimento preventivo no Instituto Cândida Vargas”, explicou a delegada.
A denúncia foi registrada na Delegacia da Mulher na quarta-feira, mas somente na sexta-feira (21) foi repassada para Delegacia da Infância e da Juventude. Marvin Henriques Correia ainda não prestou depoimento, mas, conforme Joana D’arc Sampaio, deve ser intimado a prestar esclarecimentos à polícia. “A mãe não prestou depoimento, então devo ouvi-la também. É preciso aguardar também os resultados dos exames feitos na adolescente”, completou.
Ainda de acordo com depoimento prestado pela adolescente, segundo a delegada que comanda o inquérito, ela não citou que tinha conhecimento do envolvimento do suspeito no caso da chacina da Espanha. “Ela não contou à delegada que sabia do envolvimento dele no caso da Espanha. Mas confessou que ele era seu ‘ficante’, que os dois mantinham um relacionamento”, concluiu. O crime de estupro de vulnerável, previsto no artigo 217-A do Código Penal Brasileiro, implica em uma pena de prisão de oito a 15 anos.
Em resposta a reportagem do JORNAL DA PARAÍBA o advogado do jovem, Sheyner Asfora, informou que ainda não tem conhecimento das denúncias, e que "não poderia responder por algo que ainda não tem conhecimento".
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