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COTIDIANO

Procon vê indícios de cartel nos postos de Campina Grande

Publicado em 18/06/2019 às 8:55 | Atualizado em 30/08/2021 às 20:14

Coordenador do Procon participou de audiência na CPI dos Combustíveis, na Câmara de Vereadores da cidade

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga a possível existência de cartel nos postos de combustíveis de Campina Grande ouviu nesta segunda-feira (17) o coordenador do Procon municipal, Rivaldo Rodrigues. Ele apresentou planilhas, discorreu sobre como o órgão tem atuado na fiscalização dos preços dos combustíveis na cidade e disse que há indícios da existência de cartel nos postos.

"Existem indícios de cartel pela avaliação das pesquisas que fazemos rotineiramente. Mas o Procon não pode apurar a prática, porque não temos essa prerrogativa de apurar crimes", explicou. O coordenador do Procon foi o primeiro representante de órgão público a participar dos debates da CPI. Por conta do recesso legislativo, que vai ter início na próxima quinta-feira (20), a Comissão só voltará a se reunir depois do dia 10 de julho.

A CPI era composta por cinco vereadores, mas Márcio Melo (PSDC) pediu a retirada do nome dele no primeiro encontro administrativo da Comissão. Agora fazem parte da CPI os vereadores Alexandre do Sindicato (PHS), Luciano Breno (PPL), Rodrigo Ramos (PDT) e Renan Maracajá (PSDC). Em caso de empate durante votações, a presidente da ‘Casa’, Ivonete Ludgério (PSD) pode ser convocada a opinar e decidir a questão.

Outro lado

O Blog procurou o presidente do Sindicato dos Revendedores de Combustíveis do Interior da Paraíba, Bruno Agra, mas até agora ele não foi localizado para comentar as declarações do coordenador do Procon. A entidade, porém, tem negado a existência de cartel nos postos da cidade e dito que os preços praticados em Campina Grande estão dentro da média registrada em outras partes do país.

Imagem

João Paulo

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