icon search
icon search
home icon Home > cotidiano
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

COTIDIANO

MP apura pedido de propina de 'delator' da Calvário para campanha de Romero Rodrigues

Publicado em 18/12/2019 às 18:17 | Atualizado em 30/08/2021 às 20:51

Prefeitura de Campina afirma que nunca teve contratos com organizações sociais investigadas. Prefeito diz que jamais recebeu recursos

O Ministério Público está investigando um suposto pedido de propina, no valor de R$ 150 mil, feito por um dos delatores da Operação Calvário, Daniel Gomes da Silva, para a "estruturação da campanha" do prefeito Romero Rodrigues à prefeitura de Campina Grande. A informação faz parte da representação, feita pelo Gaeco do Ministério Público, com os pedidos de busca e apreensão e de prisão no âmbito da Operação Juízo Final, desencadeada nesta terça-feira (17).

De acordo com o MP, a solicitação de "adiantamento de propina" teria sido pedida por Jovino Machado Neto. Em contrapartida, o município de Campina Grande aprovaria leis que possibilitassem a atuação de Organizações Sociais na gestão municipal. No documento, não há a especificação de para qual campanha o suposto pedido teria sido realizado.

Em nota, a prefeitura de Campina Grande informou que o município jamais teve contratos firmados com Organizações Sociais investigadas pela Operação Calvário. De acordo com a prefeitura, a gestão municipalizou serviços e hospitais. "Caso houvesse minimamente qualquer procedência em relação à citação do Sr. Daniel Gomes, a contrapartida apontada na colaboração premiada do empresário – a contratação da OS Cruz Vermelha no âmbito do Município de Campina Grande – teria sido consolidada, o que JAMAIS ocorreu. Até mesmo uma lei aprovada e que permitia a terceirização de serviços em várias áreas foi revogada pelo prefeito, tão logo assumiu em 2013, de forma unilateral e firme, sem deixar brechas para quaisquer iniciativas nesse sentido", relata a nota.

"O prefeito Romero Rodrigues jamais aceitou contribuição financeira para qualquer de suas campanhas em troca de possíveis favores futuros a grupos empresariais", diz outro trecho da nota enviada pela Coordenação de Comunicação da Prefeitura de Campina Grande. O blog ainda não conseguiu contato com o advogado Jovino Machado Neto, citado no documento pelo MP.

Outros municípios

A representação feita pelo MP elenca uma lista de municípios onde, segundo as investigações, as Organizações Sociais investigadas na Calvário teriam o interesse de firmar possíveis contratos. Não há informação, no entanto, de que esses municípios chegaram a contratar as entidades.

Confira a nota oficial da Prefeitura de Campina Grande

N O T A

​A Prefeitura de Campina Grande vem a público prestar os seguintes esclarecimentos a respeito de uma possível citação do nome do prefeito Romero Rodrigues na colaboração premiada do Sr. Daniel Gomes, da Cruz Vermelha, citando suposta doação de R$ 150 mil para uma de suas campanhas eleitorais em Campina Grande:

1) O prefeito Romero Rodrigues jamais aceitou contribuição financeira para qualquer de suas campanhas em troca de possíveis favores futuros a grupos empresariais.

2) Caso houvesse minimamente qualquer procedência em relação à citação do Sr. Daniel Gomes, a contrapartida apontada na colaboração premiada do empresário – a contratação da OS Cruz Vermelha no âmbito do Município de Campina Grande – teria sido consolidada, o que JAMAIS ocorreu. Até mesmo uma lei aprovada e que permitia a terceirização de serviços em várias áreas foi revogada pelo prefeito, tão logo assumiu em 2013, de forma unilateral e firme, sem deixar brechas para quaisquer iniciativas nesse sentido.

3) O prefeito Romero Rodrigues rechaça, veementemente, qualquer insinuação sobre seu envolvimento, direto ou indireto, em quaisquer esquemas de desvios de dinheiro público e, nesse caso particular, a própria opção político-ideológica de seu governo em prol do fortalecimento do patrimônio do Município evidencia a nítidaimprocedência da informação.

4) Bem ao contrário de investir recursos públicos na contratação de Organizações Sociais suspeitas, o prefeito Romero Rodrigues fez a opção, sim, pelo caminho oposto, na área de Saúde: municipalizouos hospitais Pedro I e Dr. Edgley, além de promover a aquisição patrimonial da Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD), hoje transformada em Centro Especializado de Reabilitação – uma das referências no Brasil na atenção às crianças e jovens com deficiência.

5) Na prática, o caminho por municipalizar serviços mostrou-se muito mais saudável do ponto de vista institucional e menos danoso ao erário do que a opção fácil e perigosa da terceirização, na avaliação do prefeito.

6) Colocando-se inteiramente à disposição da Justiça e das autoridades para prestar todo e qualquer esclarecimento a respeito de qualquer informação que diga respeito à sua conduta na vida pública, o prefeito Romero Rodrigues, de peito aberto e consciência tranquila, reafirma sua confiança nos rumos das investigações, principalmente quando se tratar de separar o joio do trigo e confirmar a lisura e inocência dos que estão sendo levianamente levados à vala comum das suspeitas e acusações sem provas e consistência.

Coordenadoria de Comunicação da Prefeitura de Campina Grande

Imagem

João Paulo

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp