PLENO PODER
Espíritas cancelam, católicos estudam modelo e evangélicos mantêm evento presencial
Eventos religiosos fazem parte do Carnaval da Paz, em Campina Grande. Por conta da pandemia, alguns estão analisando mudanças no formato
Publicado em 18/08/2020 às 12:55 | Atualizado em 30/08/2021 às 20:25
Faltam menos de seis meses para a realização dos encontros religiosos de Campina Grande, durante o 'Carnaval da Paz'. Mas a pandemia do coronavírus tem provocado mudanças nos planos de quem coordena os eventos. É que a depender do prolongamento da pandemia, ou do surgimento de vacinas contra o vírus, o formato dos encontros pode ser modificado em 2021.
No caso do Movimento de Integração do Espírita Paraibano (MIEP), a organização já anunciou o cancelamento do encontro no formato presencial. As palestras e celebrações acontecerão de forma virtual para evitar aglomerações.
Já os católicos, responsáveis pelo Crescer, foram mais cautelosos. Em nota, a Comunidade de São Pio X informou que "a 24ª edição do Crescer está sendo reformulada para acontecer no domingo, segunda e terça-feira de carnaval, em 2021. Certamente a 24ª edição não será como em anos anteriores. No entanto, o formato para 2021 está em fase de conclusão".
Os evangélicos, que promovem o Consciência Cristã, decidiram manter o planejamento para a realização da 23ª edição de forma presencial.
"Com a graça de Deus vai acontecer, de 11 a 16 de fevereiro, presencialmente. Marque na sua agenda esses dias que serão de muita edificação para sua vida, para sua família e para toda a sua igreja", disse o pastor Euder Faber, um dos coordenadores.
https://www.instagram.com/p/CD6X6dtledV/?igshid=knnk3yz78b1q
Análise
A verdade é que o cenário ainda é incerto. Se não tivermos uma vacina que possibilite a segurança necessária para a realização dos encontros de forma presencial, eles dificilmente serão promovidos nesse formato.
A lógica é a mesma de outros eventos importantes, como o São João, o réveillon e o carnaval - cancelados em praticamente todas as cidades.
Não havendo segurança, aglomerações serão 'barradas' pelas autoridades de saúde e pelo próprio Judiciário. Realizá-los presencialmente dependerá dos avanços da ciência.
Comentários