Com uma disputa acirrada e candidaturas fortes, Patos não terá carreatas e comícios nas eleições

Das grandes cidades da Paraíba, a eleição deste ano em Patos talvez seja uma das mais imprevisíveis. É que o município tem vivido os últimos anos sob forte instabilidade política e administrativa e acumulado dívidas milionárias junto a fornecedores. Soma-se a isso, também, várias investigações feitas pela Polícia Federal, Gaeco e Ministério Público Federal (MPF), que revelaram indícios de que o dinheiro da cidade foi, em muitas situações, pelo ralo da corrupção.

Num cenário desses e de pulverização de candidaturas, é difícil fazer uma previsão de qual resultado sairá das urnas em 15 de novembro.

Este ano quatro chapas concorrem à prefeitura patoense e irão para a disputa sem a realização de carreatas, comícios, caminhadas e outras atividades que promovam a aglomeração de pessoas. A determinação é da juíza da 28ª Zona Eleitoral, Anna Maria Hilário Lacerda.

Ela lembrou que a cidade está sob a bandeira amarela, em termos de classificação no Governo do Estado por conta da pandemia. E a realização dos eventos, claro, iria aumentar os riscos de transmissão da covid-19. As carreatas e comícios só serão realizados se a cidade evoluir para uma bandeira verde, o que dificilmente acontecerá até a data do pleito.

Candidaturas

Quatro chapas aguardam o julgamento de pedidos de candidaturas na disputa pela prefeitura da cidade: a do advogado Héber Leite, que tem como vice Cinthia Mambrini, ambos do DC; o juiz Ramonilson Alves (Patriota), que tem como vice Umberto Joubert (DEM); Lenildo Morais (PT), que tem como vice Edjane Araújo (PDT); e Nabor Wanderley (Republicanos), que tem como vice Jacob Silva (REDE).